CPP de Palmas amplia área do projeto Plantando a Liberdade

A direção da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP), em parceria com as empresas Embrasil Serviços e Total Alimentação e o Juizado da 4ª Vara de Execução Penal da capital, inicia nesta sexta-feira (9) uma nova fase do projeto Plantando a Liberdade. Criado em 2012, com o objetivo de produzir alimentos usados na preparação das refeições consumidas pelos próprios reeducandos, o projeto ganhou outra dimensão. O canteiro, que antes ocupava uma área de apenas 200 metros quadrados, agora tem dois mil metros quadrados. Nesse espaço, os reeducandos vão produzir hortaliças, frutas e legumes que serão comprados pela Total Alimentação e usados na preparação das duas mil refeições diárias que são servidas na CPP. Com aporte inicial de recursos da Total Alimentação, o novo canteiro do Plantando a Liberdade foi ampliado, equipado e preparado para o plantio de dez mil mudas de couve, alface, coentro, cheiro verde, salsinha, pimenta, melancia e jiló (esses dois últimos itens à pedidos pelos próprios reeducandos). O plantio será iniciado nesta sexta-feira, em solenidade agendada para às 8h30, que contará com a presença do juiz da 4ª Vara de Execução Penal de Palmas, Luiz Zilmar Santos Pires. Quatro reeducandos trabalharão como efetivos no projeto. Cada um receberá uma remuneração mensal de ¾ do salário mínimo e remição de um dia de pena a cada três dias trabalhados. Além desses, o projeto beneficiará dezenas de reeducandos com cursos de produção de viveiros, hortaliças e legumes que serão ministrados e certificados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A carga horária dos cursos varia de 140 a 160 horas total. As aulas serão ministradas de segunda à sexta, em dois horários (das 8 às 12 horas e das 13h30 às 18 horas). Cada turma terá 15 vagas. O reeducando que participar dessa formação terá remição de um dia de pena a cada 12 horas de curso.

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