Hortas comunitárias oferecem alimentos a preços populares na Capital

Crédito: Regiane Rocha

Além do papel social com a geração de renda para 500 famílias de Palmas, as 20 hortas comunitárias da Capital garantem à população uma ótima alternativa para compra de produtos livres de agrotóxicos e defensivos químicos para garantir a segurança tanto do produtor, quanto do consumidor e do meio ambiente. No lugar de produtos químicos ofensivos, os produtores, orientados por técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), utilizam alternativas baseadas em biodefensivos indicados em uma cartilha elaborada pela própria secretaria. Com a oferta de produtos mais competitivos na qualidade e com preços populares, quem sai ganhando é o consumidor. Atualmente toda a produção das hortas se baseia no conceito de produção agroecológica, isto é, tem uso restrito de produtos químicos no manejo da produção, adotando alternativas indicadas pelos extensionistas rurais da Seder, como uso de plantas e cepas de fungos e bactérias como biodefensivos. A venda da alface, da rúcula, da pimenta malagueta, de pimenta de cheiro, do alecrim, da hortelã e outros temperos e folhosas acontece tanto diretamente ao consumidor, que vai até o canteiro e negocia diretamente com o produtor com valores bem abaixo do praticado nos mercados e feiras, como no atacado para feirantes da Capital. Em Palmas, há 740 feirantes que só comercializam hortaliças, verduras e leguminosas, cuja principal origem são as hortas comunitárias. Nas feiras existe por semana um público circulante de 80 mil pessoas. Somente no ano passado este comércio rendeu R$ 3,2 milhões.

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