Projeto Amigo do Peito solicita doações para banco de leite materno

Para aumentar o volume de leite materno destinado aos bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), é desenvolvido, em Palmas, o projeto Bombeiro Amigo do Peito, uma parceria entre o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) e o Banco de Leite Humano (BLH) do hospital, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Durante toda esta semana, Semana Estadual de Doação de Leite Materno, o projeto intensifica suas ações em prol das doações. Desde que foi implantado, em 2003, o projeto Bombeiro Amigo do Peito, contou, até 2017, com a ajuda de 16.257 mães doadoras. Juntas, somaram 17.534 litros de leite, sendo distribuídos, devido à perda, 12.731 litros, beneficiando assim 11.679 bebês e totalizando 282.186 atendimentos e 37.596 visitas domiciliares. “Nós entramos em contato com a mãe doadora e marcamos o dia e o horário que seja melhor para que ela faça a doação e ajude outras crianças. Buscamos o leite materno e os frascos para armazená-lo”, explicou a coordenadora do projeto Bombeiro Amigo do Peito, capitã Márcia Marra de Oliveira Santos. Conforme os registros do BLH da Capital, o número de doadoras caiu bastante e conta, atualmente, apenas com 60 mães cadastradas. Além de Palmas, o Banco de Leite Humano existe também em Araguaína e Gurupi, porém é a equipe dos hospitais que realizam a coleta domiciliar do leite. Já as cidades de Paraíso do Tocantins e Porto Nacional possuem apenas centros de coletas localizados dentro das próprias maternidades. Desta maneira, as mães precisam se dirigir até o local para que seja feita a doação. Para se cadastrar como doadora de leite materno ou mesmo doar os frascos para o armazenamento, basta que a pessoa interessada ligue  no número 0800 646 8283, que funciona 24 horas. “Quanto mais leite a mãe doar, mais leite ela produzirá para amamentar o próprio filho. As doadoras assíduas também podem agendar uma consulta com o pediatra dentro do Hospital Dona Regina”, enfatizou a coordenadora do projeto.

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