Tratamento de chorume

O aterro sanitário de Palmas está operando com uma nova lagoa de tratamento do chorume, que é um líquido preto, viscoso e mau cheiroso, formado a partir da decomposição da matéria orgânica. Denominada de lagoa de polimento, ela tem como função principal  aperfeiçoar a depuração do chorume  para a infiltração no solo. O chorume é lançado nas cinco lagoas anaeróbicas de tratamento, que foram construídas para atender a nova célula do aterro, que recebe o lixo produzido na Capital. Na nova lagoa, a água já conta com mais de 80% de pureza, sendo possível visualizar em seu diâmetro, a presença de seis patos selvagens. As lagoas ficam em uma área de 26 mil metros quadrados e recebem o chorume que passa por um tratamento natural feito pelas próprias bactérias e micro-organismos presentes no líquido. De acordo com o engenheiro responsável pelo aterro sanitário da Capital, João Marques, a presença de patos selvagens na lagoa e no perímetro do aterro é a prova viva da eficiência no tratamento do chorume. “Os patos estão sendo usados como bioindicadores de qualidade no tratamento do chorume”, explicou.

 

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