O Tocantins apresentou destaque entre os demais estados registrando a maior queda de vendas em julho (-5,6%), na comparação com o mês anterior, após duas altas consecutivas (15,4% em junho e 5,9% em maio). O volume de serviços, em contrapartida, apresentou recuperação. O avanço foi de 4,4%.
Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira, 10.
De acordo com os dados da pesquisa, além do Tocantins, outras cinco Unidades da Federação apresentaram recuo de vendas no varejo. A taxa de variação nacional, por sua vez, teve crescimento de 5,2%, com predomínio de resultados positivos em 21 estados.
O Tocantins registrou aumento de 1,8% no volume de vendas do comércio varejista ampliado (que integra as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção).
Ano anterior
O Tocantins teve alta de 7,2% no acréscimo de vendas, comparando os dados da Pesquisa Mensal do Comércio de julho de 2020, com o mesmo período do ano passado. O Brasil registrou acréscimo nas vendas de 5,5%, com resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação.
O estado registrou alta de 16,9% no varejo ampliado, ainda no confronto com julho de 2019, houve avanço de 1,6% na taxa nacional.
Volume de serviços
Ao contrário do comércio, o volume de serviços no Tocantins registrou crescimento em julho. Após queda de 4,2% em junho, o avanço foi um pouco maior (4,4%). Conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 11, 20 dos 27 estados assinalou expansão, acompanhando o avanço de 2,6% observado no Brasil.
O Tocantins teve um resultado negativo maior (-5,5%), do que no mês de junho (-4%).
Brasil
O volume de vendas do comércio varejista ampliado também apresentou avanço na taxa nacional (7,2%), com alta em 25 estados. Contudo, apesar do resultado positivo, o indicador despencou em relação a variação de 14,1% registrada no mês de junho.
No acumulado de janeiro a julho de 2020, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviços no Brasil (-8,9%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 Unidades da Federação também mostraram retração.
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