Em reunião com os deputados estaduais, na manhã desta quarta-feira, 17, o secretário estadual da Fazenda, Sandro Henrique Armando, afirmou que o Governo não destinará recursos da venda de ações da Celtins ao pagamento de dívidas. Projeto do Executivo, que dispõe sobre o assunto, está em tramitação nas comissões.
De acordo com o gestor, os valores a serem arrecadados serão destinados a investimentos e não ao pagamento de despesas correntes (dívidas e salários). Armando explicou que o Estado ainda detém cerca de 23% das ações da Celtins (hoje Lejeado Energia S/A), privatizada em 1989.
Questionado pelo deputado Zé Roberto, o secretário não soube precisar por quanto a parte do Estado deverá ser comercializada, já que na bolsa de valores há muitas variações. Mas estimou arrecadar entre R$500 e R$600 milhões com a venda das ações, após a matéria ser aprovada pelos deputados, e sancionada pelo governador Mauro Carlesse (DEM).
“O grande objetivo do governador, não é utilizar esse dinheiro, que vier para o caixa do tesouro, para o pagamento de dívidas. O objetivo é investir na economia, gerando novas riquezas, ou, por exemplo, na construção de hospitais, de escolas públicas”, garantiu, acrescentando que as dívidas estão sendo pagas com a redução do custeio e a reorganização da máquina pública.
Tramitação
O projeto já passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), pela Constituição de Finanças, Fiscalização, Tributação e Controle, e encontra-se atualmente na Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transporte, Desenvolvimento Urbano e Serviço Público. O deputado Olyntho Neto (PSDB) é o relator da matéria nesta comissão.
Durante a reunião dcom o secretário, nesta quarta-feira, Olyntho disse que o Governo pode contar com seu apoio quando se tratar de “iniciativas como essas que vão trazer avanços para o Tocantins”. O tucano defendeu também a iniciativa do Governo do Estado sobre a privatização de algumas obras de infraestrutura como rodovias.
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