O parecer técnico da Federação das Indústrias do Tocantins (FIETO), solicitado pela Unidade de Defesa dos Interesses da Indústria que compõe a entidade, constatou que a extinção da redução da base de cálculo do ICMS, proposto pelo governo estadual aumentará automaticamente a carga tributária, para o varejo em 29,41%.
Conforme o estudo, uma empresa que paga imposto sobre R$ 1.000,00, recolhe aos cofres públicos R$ 120,00 de ICMS, com a alteração da lei passará a pagar R$ 170,00, ou seja, um dispêndio financeiro proporcional ao aumento da carga tributária. (41,67%).
Este acréscimo como custo financeiro, relativamente à extinção da redução da base de calculo, necessariamente, será incluído no cálculo do custo final das mercadorias e repassado ao consumidor, onerando todas as mercadorias no varejo na mesma proporção do aumento da carga tributária.
A medida inibe investimentos privados e em consequência a expansão do setor de comercio e serviços, comprometendo nos próximos meses o crescimento do comercio e a arrecadação. Conforme a análise, algumas áreas do comercio, como no caso dos eletroeletrônicos, não suportarão acréscimo nos seus custos.
Diante das informações a FIETO conclui que esse novo modelo adotado pela Secretaria da Fazenda Estadual, de aumento de impostos será repassado diretamente ao consumidor, que terá um impacto direto de 11% a 20% no preço final do produto, o que resultará na queda nas vendas, menos impostos recolhidos, endividamento nas empresas e desemprego.
A FIETO entende que para se efetivar mudança tão radical no principal ponto de arrecadação, é necessário um estudo prévio capaz de prever o impacto na Economia do Estado, bem como, uma analise em conjunto com todas entidades que defendem os interesses da sociedade.
Mudança no cálculo do ICMS pode aumentar impostos do varejo em 29%, aponta Fieto
Diante das informações a FIETO conclui que esse novo modelo adotado pela Secretaria da Fazenda Estadual, de aumento de impostos será repassado diretamente ao consumidor...
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