Segundo estudo, setor do comércio tem promessa de melhorias para 2013

Apesar de 2012 ter sido atrativo para o comércio, estudos mostram que em 2013, o setor deverá manter o ritmo positivo.

O brasileiro tem a cultura habitual de dizer que o ano só começa após o carnaval. Por isso, o comércio, assim como as demais atividades, sofre com o chamado “paradão” e aproveita essa época do ano para realizar as queimas do estoque com bons descontos para atrair o cliente. Através de iniciativas como essa, o empresário tenta ganhar fôlego para o início do ano. Mas empresários podem ficar tranquilos. Segundo um estudo da Confederação Nacional do Comércio – CNC, a perspectiva para 2013 é boa e o comércio poderá crescer cerca de 7%, embora não repita o desempenho de 2012.

 

A razão para esse crescimento é uma esperada evolução do mercado de trabalho, com a criação de novos postos de emprego e do baixo índice de desemprego, e a queda no nível de inadimplência dos consumidores, que melhorará as condições de crédito. Além é claro, da prorrogação da alíquota mais baixa do IPI que recai sobre o preço de diversos bens (duráveis e não duráveis) e a estimativa do aumento do PIB, que poderá chegar a quase 4%. O comércio responde aproximadamente a 11% desse PIB.

 

Para o presidente da Fecomércio, Hugo de Carvalho, o comércio no Tocantins tende a crescer ainda mais. “Como percebemos ao longo dos anos, o comércio no Estado vem se desenvolvendo de maneira lenta, porém sólida. O Tocantins é um estado novo e que dá oportunidades para diversos setores E o comércio é peça fundamental nesse cenário, como exemplo disso, temos a análise regional do IBGE, que destacou o Tocantins como uma das maiores influências para o avanço nas vendas do varejo em 2012”. Segundo a pesquisa, o Tocantins registrou aumento de 24,8% no mês de novembro do ano passado, deixando para trás estados como Mato Grosso do Sul, Roraima, Amapá e Paraiba.

 

Com relação ao mercado de trabalho, a CNC estima que 1,7 milhões de novas vagas deverão ser criadas, sendo o comércio um dos setores principais genitores, com ênfase para os ramos de vestuário e de hiper e supermercados. A atividade comercial deverá responder por volta de 26% desse total, com a geração de 465 mil postos.

 

(Camila Takahashi – Ascom Sistema Fecomércio TO)

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