Em live, candidatas de esquerda destacam suas bandeiras e propostas para Palmas

A live "Mulheres de Esquerda" foi realizada por meio do Instagram da editora chefe do T1 Notícias, Roberta Tum, na noite desta terça-feira, 10

Candidatas Charleide Matos (Psol), Eutália Barbosa (PT) e Germana Pires (PCdoB).
Descrição: Candidatas Charleide Matos (Psol), Eutália Barbosa (PT) e Germana Pires (PCdoB). Crédito: T1 Notícias

“A nossa militância é buscar dentro das comunidades as mazelas e levar ao Poder Público para pedir solução. Sendo uma vereadora, eu vou poder dar continuidade a esse trabalho com o conhecimento que tenho das causas e com a expectativa de alcançar mais resultado”. A fala é da candidata a vereadora de Palmas Charleide Matos (Psol), que usou seus 15 minutos durante a live promovida pelo portal T1 Notícias nesta terça-feira, 10, para defender suas propostas e o por que ser eleita em Palmas.

 

Charleide ressaltou que sua principal bandeira é pela não criminalização da juventude periférica, valorização cultural das comunidades e assistência às mulheres vítimas de violência. “Por conhecer a realidade de dentro da periferia, de dentro da comunidade, tenho mais condições de criar políticas públicas para atender essas pessoas”, observou a candidata, ressaltando que sua campanha é de transformação pela identidade com as classes pobres.

 

A segunda participante da live conduzida pela editora chefe do T1 Notícias e jornalista, Roberta Tum, foi a candidata do PT, Eutália Barbosa.  Na oportunidade, ela contou sua história de militância nas causas sociais, destacando o feminismo, moradia e luta partidária pela estruturação do partido. “Acredito que a Câmara de vereadores de Palmas merece uma renovação e defendo que mereço ser eleita pela construção de uma nova cultura política e representação das mulheres”, disse Eutália ao responder sobre o por que ser candidata.

 

Questionada sobre os principais temas que propõe defender, Eutália citou os direitos das mulheres. “Sou uma candidata que me apresento como uma mulher feminista e é necessário levar a luta feminista pra dentro da Câmara dos vereadores. Como trabalhadora do SUS (Sistema Único de Saúde) vou defender o atendimento digno às pessoas carentes e o direito à cidade, que envolve a moradia popular, cultura e juventude”, explanou a candidata.

 

A terceira entrevistada da live “Mulheres de Esquerda” foi Germana Pires, do PCdoB, que atribuiu sua candidatura à história de participação política ao longo da sua trajetória. “Sempre incomodada com as desigualdades, participando do movimento estudantil, fazendo projetos nas comunidades, projetos de moradias dentro do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, reforma urbana, e pela construção de uma cidade mais justa, igualitária e de assistência técnica à população, é que nasceu esse projeto de concorrer a um mandato eletivo de vereadora”, explicou.

 

Sobre o embate político diante da quantidade de candidaturas, Germana desabafou dizendo que teme a reeleição de grande parte dos vereadores atuais e defende a renovação do legislativo. “É um cenário muito amplo. Temos excelentes candidatas como a Eutália, a Charleide, que têm representatividade das causas sociais, e que, como a gente, quer trabalhar pelo fim das desigualdades. No meu caso, para poder diferenciar esse processo que já é conhecido na Câmara de Palmas, estamos propondo organizar um gabinete popular, itinerante, ouvindo a população durante todo o mandato, para levar seus anseios ao legislativo”, relatou Germana.

 

A candidata do PCdoB finalizou explanando sobre ser uma mulher que milita na ideologia de esquerda. “Nós defendemos a igualdade de direitos e oportunidades. Que a gente possa ter uma sociedade avançada com respeito a toda diversidade”, explicou. Germana também defendeu que pelo menos 50% dos cargos de direção no Executivo sejam ocupados por mulheres.

 

No final, Roberta Tum agradeceu a participação das três candidatas e dos internautas, e explicou que a escolha dos três nomes para a live se deu pela linha editorial do portal T1 Notícias que “defende a real representatividade da mulher que luta pelos direitos das mulheres, que tenham pautas progressistas e que tenham coragem de defender”, concluiu.

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