Amastha mostra conquistas e lamenta postura de militância adversária no debate

Polícia Militar teve que intervir para conter clima de guerra e ameaças ao prefeito, que cobrou responsabilidades dos dois candidatos

Amastha apresenta conquistas para a cidade
Descrição: Amastha apresenta conquistas para a cidade Crédito: Fotos: Ascom

Após apresentar um relato de conquistas e transformações de Palmas nos últimos três anos de sua gestão, durante debate na Faculdade Católica do Tocantins, o prefeito e candidato à reeleição pela coligação “Palmas Bem Cuidada”, Carlos Amastha (PSB) lamentou a atitude de alguns candidatos de mentir para tentar confundir a população e condenou veementemente os atos de violência praticados por militantes de Cláudia Lelis e Raul Filho.

 

Antes do início do debate, militantes dos dois candidatos se envolveram em confusão. Ao final do evento, entretanto, o tumulto foi maior. A Polícia Militar teve de conter simpatizantes dos dois candidatos que foram até o portão do estacionamento e gritavam palavras de ordem contra o prefeito e faziam ameaças. Bombas foram lançadas no portão, perto do veículo que levava Amastha. Na saída, o carro foi atingido por chutes e mais bombas foram lançadas. A ação da PM foi decisiva e evitou incidente ainda mais grave.

 

“É triste isso. Fui ao debate para debater propostas, discutir a cidade e suas conquistas, o futuro de Palmas e, primeiramente, me deparo no debate com candidatos mentindo descaradamente para confundir a população. E, antes e no final do debate, militantes ameaçando, agredindo, jogando bombas. Palmas não merece isso”, afirmou o prefeito, após deixar o local.

 

Amastha cobrou responsabilidade dos candidatos representados por esses militantes. “Já houve um incidente na frente do nosso comitê, em Taquaralto, recentemente, e eu pedi que os candidatos assumam a responsabilidade e evitem isso. Nossa militância não faz isso. Por quê? Porque nós exigimos que a paz prevaleça e que a disputa seja nas propostas e discussões sobre Palmas. Já disse: não é jogo de futebol, guerra de torcida, gente! É Palmas, é o futuro dessa cidade que foi colocada no eixo, no rumo e vai continuar no rumo pelo desejo dos palmenses”, disse. “Mas, o que esperar dessa gente, né? É a velha política tudo junto e misturado que passa o seu desespero por continuar fora do poder aos militantes, inflamados nas ruas”, complementou.

 

Velha política

Sobre o debate, Amastha lamentou que os adversários perderam a oportunidade de discutir propostas. “Eu tinha uma meta de vir aqui e discutir propostas, mas não foi isso que aconteceu. Preparamos um plano de desenvolvimento para Palmas, estudo feito por algumas das instituições mais respeitadas do Brasil e do mundo, como Caixa Econômica Federal, BIRD e Microsoft, para ouvir aqui mentiras, desinformação de alguns candidatos. Por isso que reforço: essa velha política tem que ser enterrada de vez. A cidade viveu uma verdadeira transformação”, disse Amastha, que sugeriu que a plateia recordasse como estava a cidade no final de 2013 e como está hoje.

 

“Pegamos cidade que era uma tristeza, uma sujeita só... E administramos dentro do período mais difícil da história do Brasil”, citou, em referência à crise financeira. “E aí vem uma vice-governadora aqui querer falar de humanidade! Humanidade não é deixar gente morrer no hospital”, lembrou.

 

Transformação em Palmas

Amastha (PSB) apresentou números que comprovam a transformação de Palmas em áreas prioritárias como saúde, educação, infraestrutura, ações voltadas à juventude e gestão pública.

 

Sobre o tema educação, Amastha citou que Palmas conquistou o primeiro lugar entre as capitais com o melhor Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e os investimentos de R$ 300 milhões no setor. Com o montante, a gestão fez crescer de 6.118 em 2012 para 11.469 as vagas na Educação infantil, a construção de três escolas de tempo integral, oito novos Cemeis, além de ampliar de 40% para 70% o percentual de alunos em tempo integral.

 

“Não sou candidato só das escolas municipais, mas de todas as áreas”, disse Amastha ao detalhar as realizações e propostas.

 

Questionado sobre segurança, confirmou, como consta no programa de governo, a realização de concurso para a guarda metropolitana, além de ampliar o videomonitoramento da cidade para inibir a ação de criminosos.

 

“Espero que a vice-governadora perca a eleição e vá cuidar do Estado”, disse Amastha, ao citar que, apesar de segurança ser atribuição do Estado, a prefeitura contribui com o setor. “Mas não dá para a gente fazer tudo que é obrigação do Estado.”

 

Palmas Sustentável

Outro ponto importante abordado por Amastha foi o projeto Palmas Sustentável desta gestão, que é um conjunto de ações e iniciativas de desenvolvimento focadas no planejamento estratégico e com respeito à sustentabilidade. “O futuro de uma cidade não é brincadeira. Nós temos o que mostrar, e está aqui um verdadeiro plano para desenvolvimento da cidade nos seus próximos 50 anos”, disse.

 

Questionado por um dos adversários, Amastha também falou do IPTU Progressivo, que trouxe para Palmas justiça tributária. “Cobramos dos 50 maiores devedores um montante de R$ 426 milhões. E isentamos 19 mil famílias”, disse, ao defender a proposta.

 

Perguntado sobre propostas para investimento em Conselho Tutelar, Amastha destacou que na sua gestão os conselheiros tiveram capacitação e os diversos conselhos de vários setores do município foram democratizados, com a participação do maior número possível de integrantes com autonomia de decisões. “É a prova do fortalecimento da participação da sociedade civil organizada na gestão”, disse.

 

Respeito com dinheiro público

Sobre gestão, Amastha comentou que a prefeitura tem hoje responsabilidade com o dinheiro público e executa uma gestão de excelência, com reflexos na dinamização dos serviços públicos e economia. Entre as ações, estão a recuperação da saúde financeira do Município, atendimento de qualidade à população como o “Resolve Palmas”, implantação de planos de cargos sérios que corrigiram distorções históricas, pagamento ao funcionalismo antecipado, e prêmios para os servidores com a meritocracia.  Sobre cultura, Amastha destacou a descentralização das ações, a participação de mais de dois mil jovens atendidos nos centros e o apoio às quadrilhas juninas que são referência nacional hoje.

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