“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei!”. Essa comprovação é do professor e cientista francês, Hippolyte Léon Denizard Rivail, na Europa, do século XIX. Investigando fenômenos de manifestação de espíritos, na sociedade parisiense, descobriu que a morte é a simples passagem do estado material para o espiritual e que continuamos vivos após o “descarte” desse corpo que reveste o nosso espírito eterno.
Vivos
Os nossos entes queridos que estão morrendo continuam vivos e sendo as mesmas pessoas, com os mesmos sentimentos que tinham quando estavam conosco. Essa é uma fatalidade para todos os seres humanos da Terra. Todos nós vamos abandonar esse corpo perecível, cedo ou tarde, para que possamos voltar para onde estávamos antes, o mundo dos Espíritos, descoberto e pesquisado pela equipe do professor Rivail.
“Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação” – assegurou Kardec.
Ciência
Após fazer 1019 perguntas e receber respostas dos Espíritos Superiores (Apóstolos de Jesus, Santo Agostinho, Platão, Sócrates, Aristóteles, Swedenborg, entre outros), o cientista descobriu a existência do mundo dos Espíritos, sua origem, natureza, destino e qual é a relação dos espíritos com o mundo físico nosso.
Presentes
“Os mortos (espíritos) estão sempre conosco e nos influenciam mais do que imaginamos, ao ponto de quase dirigir-nos” - nos informa o professor Rivail, na pergunta 459 de O Livro dos Espíritos, sobre o relacionamento diário entre vivos e “mortos”, ainda que muitos de nós não os vejamos prontamente.
Logo após a morte
Os Espíritos Superiores contaram que, morrer não dói! A única dor que o “morto” sente é a da percepção de que não pertence mais ao mundo dos vivos e que terá de seguir e deixar os entes queridos onde eles estão...
Ativos
A maior obra literária brasileira pertence aos Espíritos: os 490 livros psicografados pelo médium Chico Xavier, o maior de todos os escritores do Brasil e do mundo, tendo vendido mais de 60 milhões de exemplares e nunca ter se beneficiados de um único centavo da renda. Chico dizia: “a obra pertence aos Espíritos, eu fui apenas o datilógrafo” – brincava o médium de alma nobre.
Constatamos então que, “nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre” é da Lei de Evolução, comum a todos nós. O planeta Terra é nossa escola bendita que nos ensinará, nas vidas sucessivas que aqui tivermos, como amar as pessoas e respeitá-las, honrando toda a obra natural do Criador e encontrando o Reino de Deus em nós.
Pra vida
O Espírito Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, nos ensina que, “na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale, o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!”.
Grande abraço a todos e fiquem com a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!
MARIMAR AIALA é jornalista profissional, estudiosa e palestrante da Doutrina Espírita.
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