Estar prefeita de Palmas no dia da triste despedida do meu amigo e conselheiro, nosso eterno governador do Tocantins, Siqueira Campos, me deixou bastante reflexiva. Que ironia do destino! Ele foi um dos grandes incentivadores para que eu mudasse definitivamente para Palmas. Foi meu padrinho de formatura, padrinho do meu casamento com o João e, de certa forma, um padrinho político. Este dia marcante, as homenagens prestadas ao grande líder, relembrar a forma como o seu criador amava Palmas, aumentaram, em mim, o desejo de dar continuidade ao seu legado.
Não é à toa que SIQUEIRA carregava no nome o verbo “querer”. Ele queria e fazia acontecer. Queria a separação do estado do Goiás; queria a construção do Tocantins e de Palmas; queria transformar a vida das pessoas; queria cuidar delas; queria dar carinho; queria construir a identidade de um povo. Nos seus momentos finais, ele queria estar em casa, mas ele estava sim, em sua casa, pois cada canto de Palmas é sua casa, seu casulo, seu abrigo.
Com certeza, para nós tocantinenses a data de 04 de julho não será mais a mesma. Este adeus não foi fácil para mim e imagino que também não tenha sido fácil para outros milhares de tocantinenses e palmenses.
Mas, refletindo mais um pouco, lembrei que SIQUEIRA também tem CAMPOs no nome, que, no dicionário, significa: extensão de terra cultivável. Ou seja: ele criou e deixou Palmas pronta para semearmos bons projetos, boas práticas e boas experiências.
Obrigada, José Wilson SIQUEIRA CAMPOS.
Por Cinthia Ribeiro Mantoan
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