Região considerada a grande fronteira agrícola nacional da atualidade, o Matopiba compreende o bioma Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e responde por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras e também da grande presença de produtos para cosméticos e perfumaria que já são estudados pela EMBRAPA. Com tanta diversidade para quê a extinção do órgão nesta região? Bom o que se percebe que na verdade e o bom e velho entrave politico que faz com que a sociedade fique estagnada.
A área, até pouco tempo considerada sem tradição forte em agricultura, tem chamado atenção pela produtividade cada vez crescente. Nos últimos quatro anos, somente o Estado do Tocantins expandiu sua área plantada ao ritmo de 25% ao ano, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A senadora Kátia Abreu e ex-ministra da Agricultura (PMDB/TO), idealizadora do projeto, destaca que o MATOPIBA, geraria, mas emprego e renda para esta região e faria com que o mundo conhecesse e investisse na região, fazendo com que o país voltasse aos trilhos do desenvolvimento.
O MATOPIBA seria uma oportunidade para o Brasil, se recompor da crise e não apenas cabide de emprego, como muitos sem explicitarem sua opinião pensam, mas sim uma forma de levantarmos do nosso berço esplendido e nos tornarmos uma nação progressista não só nos sonhos, mas na realidade. Por sua vez a grande freada economicamente que tanto o Presidente Michel Temer e o Governador Marcelo Miranda, ambos PMDB, afirmam, em seus discursos, apenas trocados por miúdos, nada mais e que a “Falta recurso no caixa”, bom isso e notório, se não fosse a grande corrupção generalizada que estamos vivendo e com isso estamos perdendo mercado e patinando no pântano.
As vozes do povo brasileiro e em especial ao do povo Tocantinense necessitam não só de aumento de impostos, nem tampouco de exonerações em massa, mas sim de uma saída enérgica e valente para tal problema, porque só enxugar as maquina federal e estadual não corta na carne o déficit de desemprego e renda, mas corta o sonho do trabalhador de tornar-se mais de si mesmo, empreendedor de seus próprios sonhos. Não estamos aqui para defender Governo A ou B, estamos aqui para defender o progresso e a vontade de voltarmos a termos emprego e renda. MATOPIBA pode ajudar? Bom de acordo com pesquisadores da Embrapa que atuavam na região, mesmo com este grande salto que seria na produtividade das culturas da soja e do milho, a região ainda enfrentaria grandes desafios no manejo e conservação do solo e na implantação de sistemas integrados de produção. Embora bastante difundidos em outros Estados do Bioma Cerrado, sistemas de intensificação ecológica ainda apresentam grandes dificuldades na implantação e na condução ao longo dos anos. Porém essa sairia, mesmo que nos olhos governamentais, seria muito investimento para pouco resultado, contudo para a população seria uma alternativa de mudança e o progresso, porque estimularia os olhos do mundo a se voltarem para esses estados tão esquecidos pela camada poderosa da Agricultura mundial que olham apenas para a região sudeste e sul do Brasil.
A população necessita não só de cortes, mas também tem que saber o pós corte o que será feito, como será depois das demissões, trabalharemos onde? Investiremos em que? Seremos o que? No que tange a politica nacional e o falso populismo que cerceiam as vontades da nação e do povo Tocantinense, falta-se, realidade e um pouco de futurismo. Só cortar e não dar emprego e renda para a população, não adianta.
Exonerar, aumentar a arrecadação e melhorar o desempenho da máquina pública sem pegar na mão do povo Tocantinense e Brasileiro, volta á dizer não adianta o que precisa fazer antes de tais cortes precisa entender que o povo não vive de sonho e sim de trabalho e renda. MATOPIBA, um sonho que seria uma alternativa para saída crise, já que a máquina não tem como gerar emprego, buscar indústrias e trazer a Agência como sede no Tocantins, claro um bom status, mas também aqui poderíamos acompanhar de perto e a olho nu este projeto de desenvolvimento. E se não der certo a MATOPIBA? Criar-se-ia uma visão de que o Brasil pode sim pleitear sonhos e transformá-los em realidade. A MATOPIBA, dar certo o que falta e a vontade de fazer acontecer!
* Ricardo Fernandes é politico e estudante de Direito
Comentários (0)