Imagine-se adentrando uma sala de tribunal em que o funcionamento eficiente predomina, os obstáculos processuais são reduzidos ao mínimo e o acesso à justiça é amplamente facilitado para todos os cidadãos interessados em recorrer ao sistema judicial para solucionar suas demandas legais. Essa perspectiva promissora representa o impactante cenário que surge com o avanço da inteligência artificial no campo do Direito - uma evolução que vai além da simples novidade tecnológica para se tornar uma transformação profunda que atinge os pilares fundamentais do sistema jurídico em sua busca incessante pela garantia da justiça plena para todos.
As ferramentas baseadas em inteligência artificial estão transformando profundamente a prática do Direito de forma significativa.Considere um advogado jovem que anteriormente passava horas nas bibliotecas examinando montes de jurisprudências.Agora,com algoritmos preditivos e assistentes virtuais,ele localiza precedentes e constrói argumentos legais sólidos em questão de minutos.Essa eficiência não apenas aprimora o trabalho mas também democratiza o acesso ao conhecimento jurídico,nivelando o campo de atuação entre grandes escritórios e profissionais autônomos.
Nos bastidores dos tribunais estão presentes sistemas automatizados que facilitam tarefas repetitivas como marcar audiências e classificar documentos com o objetivo de reduzir os atrasos e agilizar o processo judicial de acordo com as demandas da sociedade contemporânea.
Quanto ao que está por vir no futuro? Em certas regulações legais já estão sendo experimentados os chamados “juízes automatizados", em situações de processos menos complexos e jurídicos de menor relevância em que tais modelos são avaliar promissores inicialmente para decisões ágeis e eficientes reduzindo assim
sobrecarga aos sistemas judiciais tradicionais liderados por humanos.
Mas, como qualquer mudança, existem desafios. A apresentação dos algoritmos é importante para não criarmos confusão histórica nos dados fornecidos por estas técnicas. Afinal, justiça não é apenas eficiência, mas também igualdade. É aqui que entra a legislação sobre IA: para garantir que estes avanços tecnológicos respeitam os direitos fundamentais e são acompanhados por mecanismos de responsabilização claros.
O uso da inteligência artificial no direito não tem como objetivo substituir a inteligência humana. Em vez disso, atua como parceiro e permite que os especialistas façam o seu trabalho. A chave para este sucesso reside no equilíbrio entre a inovação tecnológica e os princípios éticos baseados na prática jurídica. Portanto, sonhar com um sistema jurídico justo e inclusivo não é uma utopia. Com a ajuda de ferramentas baseadas em IA, podemos mudar não só os tribunais, mas também a própria sociedade. Afinal, a justiça não é apenas um direito; É a esperança de um mundo melhor.
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Leonardo Luiz Ludovico Póvoa - Poeta, Administrador, Doutorando em Comunicação pela Universidade Fernando Pessoa - Portugal. ( www.poetabrasileiro.com.br )
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