Assistindo ao programa eleitoral gratuito na TV, me deparei com uma coisa maléfica para sociedade. A tentativa de políticos, alguns em fase de decadência, na manutenção do poder, através dos filhos, candidatos.
Políticos que contribuíram muito pouco para o desenvolvimento do nosso estado e apenas trabalharam e muito para o crescimento do seu patrimônio pessoal, estão lançando seus filhos candidatos para a conquista do tão sonhado cargo político. Filhos que estão saindo das fraldas, sem nenhuma história, sem nenhum compromisso com a coletividade, nunca lutaram ou fizeram algo de bom para sociedade, apenas usam o nome do pai político, para se autopromoverem no mundinho em que vivem, ou até, marmanjos já velhos, usando a imagem de um pai ex-político para tentar manter uma carreira na vida politica.
O mais grave é que não ha propostas consistentes, apenas discursos prontos produzidos pela agência de publicidade, colados na imagem dos pais-políticos. É vergonhoso perceber que o cargo público hoje é sinônimo de vida fácil, conseguir benesses, ter influências, muitas mordomias e facilidades, negociatas e enriquecimento que na maioria são ilícitos.
A maioria dos candidatos, filhos de papai políticos que estão tentando entrar pra vida politica, querem apenas manter uma carreira politica usando dois componentes fortes para se elegerem: o sobrenome do papai e as promessas eleitoreiras!!! Essas, que na maioria, não passam de um discurso persuasivo e traiçoeiro, usando o nome do pai e o mesmo jeito de fazer politica, a politica do apadrinhamento, para se elegerem.
Se não bastasse, alguns estão usando a imagem dos mortos!!! Meu Deus, quanta falta de criatividade e de senso. Os falecidos devem estão se revirando nos túmulos ao ver suas imagens coladas a políticos sem expressividade. É como se o candidato não conseguisse caminhar com suas próprias ideias. Mas que ideias?
O Tocantins continua órfão de homens de bem na política. Os que ainda restam e tentam lograr êxito são engolidos pelo poder econômico devastador de financiamento de campanha, usado para manter a promiscuidade e negociatas dos partidos políticos.
Marcio Greick
Jornalista, filho de homem trabalhador e honesto.
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