Entre crises e reflexões políticas é necessário pensar sobre a importância da presença do Poder Público pelo paradigma da criação do Estado do Tocantins, nascido na Constituição de 1988, mas concebido dentre lutas e anseios seculares.
O desafio de desenvolvimento pleno era nítido e revelou-se no IBGE 1991: O IDH, índice que sintetiza o desenvolvimento humano, era 0,369, 25ª posição, antepenúltima unidade federativa.
Após estradas, pontes, mas principalmente escolas, hospitais e oportunidade para os tocantinenses, de registro ou coração, a criação do Tocantins cristaliza a importância do Estado como principal motor de desenvolvimento humano. O Tocantins saltou para a 14ª posição no ranking do IDH, registrando 0,699.
É claro que as veredas (que são estreitas, que são muitas) exigem constante cautela e atenção pelos líderes políticos que, referendados pela vontade popular, conduzem o maquinário estatal, pois é possível, como ocorreu na ultima década, um total distanciamento do sonho constitucional. O esvaziamento do Estado instrumento de desenvolvimento humano, de infraestrutura e o aprisiona na sombra de um Estado burocrata, que vive por si e para si, enclausurado em processos e carimbos e alheio às dores da sua gente.
Com a resiliência necessária, o Tocantins atravessa a quadra dolorosa da pandemia como exemplo para a região e trilha um ousado projeto de desenvolvimento, sintetizado no programa Tocando em Frente, que com seus 5 eixos (infraestrutura e logística, investimento social, melhoria do ambiente de negócios, agronegócio, comércio e serviços e investimento privado) confere ao Estado o protagonismo que sonhavam os bravos autonomista e suplicam diariamente os milhares de tocantinense que clamam por dignidade.
Tocantins, 33 anos. É hora de tocar em frente.
Comentários (0)