No Circuito de Eventos Tradicionais do Tocantins no município de Araguatins, a 620 km de Palmas, a turma de artes visuais formada por um público diversificado de adultos, jovens e crianças começou o dia colocando em prática as instruções do professor Álvaro Maia sobre as técnicas de como construir história em quadrinhos.
A aula anterior começou com uma atividade de desenho livre acompanhada de uma narrativa, seguido da explanação do professor sobre a história em quadrinhos no Brasil, além de demonstrações por meio de vídeos e slides de tirinhas e tabloides.
Depoimentos
Enquanto o estudante Rodrigo Guimarães de 20 anos constrói sua narrativa gráfica com traços precisos, ele conta sobre sua experiência com desenho. “Desenho há cinco anos e pretendo trabalhar com isso, mas preciso fazer mais cursos e especializações. É a primeira vez que faço um curso de desenho em tirinhas, já aprendi muita coisa, principalmente que o quadrinho não precisa ser tão bem construído e sim retratado, principalmente com imagens que passem uma mensagem, independente do texto”, conta o estudante.
A coordenadora pedagógica Telma Nogueira, de 47 anos, veio de Axixá a 58 km de Araguatins especialmente para participar da oficina. “É a primeira vez que participo deste tipo de capacitação e que consigo fazer um desenho em quadrinhos, me sinto realizada”, expressou Telma acrescentando ainda a importância da arte em desenho para o processo educacional. “Vou colocar em prática dando suporte aos professores que trabalham com esta disciplina em sala de aula. Afinal, o conhecimento pode ser adquirido de várias formas e por meio da arte e do desenho, como este, pode ser muito mais atrativo e convincente”, explica a coordenadora.
O projeto é uma realização do governo do Estado por meio da Fundação Cultural do Tocantins viabilizada pelo convênio firmado com o Ministério da Cultura, fruto de Emenda Parlamentar do ex-deputado federal Moisés Avelino que visa desenvolver ações de circulação, estímulo, formação e difusão da cultura em vários municípios tocantinenses.
Por:Jarlene Souza
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