O Cine Sem Tela tem o prazer de convidar a todos para assistir a animação "Kiriku e a Feiticeira" de Michel Ocelot neste domingo, 21, no Quiosque do Gaúcho no centro da praça da 110 sul, excepcionalmente às 19 horas . Em uma sessão voltada para as crianças, contaremos com a presença na Casa de Abrigo Raio de Sol.
No final da exibição será a hora do debate, e a cultura africana, a cultura negra, a afrodescendência estarão em foco. Os nossos convidados serão o coordenador dos Afrodescendentes do Estado do Tocantins da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Carlos Benedito, o angolano e professor da UFT, Francisco Patrício Esteves,a militante do movimento negro, a atriz e documentarista que trabalha com expressões afro brasileiras, Lúcia Rocha, além de integrantes do grupo de Capoeira Terreiro que fazem um belo trabalho de aulas gratuitas da capoeira para a garotada. Gostaríamos de agradecer a Raphael Cego em nome da Terreiro por ceder a cópia do filme !
A belíssima animação francesa retrata uma história que celebra a coragem, a curiosidade e a astúcia sobre uma comunidade subjugada por uma terrível feiticeira. Kirikú, um menino que nasceu para lutar e combater o mal enfrenta o poder de Karabá, a feiticeira maldosa e seus guardiões.
Kirikú aprende em sua luta que a origem de tanta maldade é o sofrimento e só a verdade, o amor, a generosidade e a tolerância, aliados à inteligência, são capazes de vencer a dor e as diferenças. Um desenho animado moderno que fala a língua das crianças sem subestimar a inteligência dos adultos.
No último domingo, 14, foi exibida a animação japonesa " Princesa Mononoke" que emocionou a todos ao trazer de maneira poética a tradição japonesa e de maneira simbólica as intenções destrutivas do homem contra a natureza.
Já no domingo, 28, Dia Internacional da Animação vamos encerrar a programação do mês com "Persépolis" de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi, que narra a vida de uma mulher iraniana. A diversidade religiosa e cultural e o papel da mulher na sociedade contemporânea, serão o tema do debate histórico, que contará com professores de história e grupos feministas da região.
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