Os servidores da Educação estão acampados no prédio da Secretaria da Administração (Secad) desde a manhã desta quinta-feira, 13. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), José Roque, cerca de 100 servidores permanecem no local.
“Os companheiros foram pra lá [Secad] ontem de manhã e continuam acampados”, informou José Roque ao destacar que a previsão é que os servidores da educação fiquem na Secad até que o governo apresente uma proposta que atenda às demandas apresentadas pela categoria.
Com a greve declarada ilegal pela justiça os servidores acampados carregam faixas e cartazes que reivindicam o atendimento de suas demandas. “Ilegal é não pagar nossas progressões” e ainda “Salão do Livro não, queremos progressão”, são as palavras de ordem apresentadas pelos grevistas.
Por meio de nota, a Secad informou que em razão da capacidade financeira vai manter a proposta aos professores, que contempla um montante superior a R$ 27 milhões. A Secad esclarece ainda que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintet) será notificado para que os professores desocupem o prédio da secretaria até às 16 horas desta sexta.
A proposta é de pagamento das progressões de 2013, de forma imediata, a partir do encerramento da greve, em seis vezes, e a progressão de 2014, incorporada nos meses de setembro e outubro deste ano, e seu passivo pago entre janeiro e abril de 2016. Na nota o governo informa ainda que aguarda o retorno das aulas e que caso isso não ocorra serão adotadas as sanções previstas pela decisão judicial.
Encontro com secretário
Os grevistas se dirigiram para a Secad após reunião entre o Sintet e o secretário da Administração, Geferson Barros, que também aconteceu na manhã de ontem. A Secad informou que na ocasião o secretário esclareceu que compreende a posição da categoria, mas lembrou que o Estado não tem condições financeiras para atender todas as reivindicações colocadas. Diante disso Geferson lembrou a proposta de pagamento das progressões apresentada em julho e que foi aceita pelas outras categorias de servidores do Estado que já estão recebendo as parcelas do acordo firmado.
(Matéria atualizada às 12h15)
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