O advogado Paulo Roberto da Silva, que atua na defesa dos seis policias militares de Gurupi acusados de participação em grupo de extermínio na cidade, afirmou ao Portal T1 Notícias que não há provas da participação dos policiais nos crimes. “O que existe são apenas conjecturas”, afirmou o advogado.
Segundo o advogado, as investigações feitas pelo Gaeco e pela Polícia Civil não levantaram provas concretas contra seus clientes. Paulo Roberto já solicitou a revogação das prisões dos PMs alegando que ela foi desnecessária. “Acredito que até quinta-feira, a Justiça deve julgar o pedido”, informou.
Paulo Roberto comentou também o pedido de afastamento do caso do juiz Ademar Alves de Souza Filho. O juiz se considerou impedido de julgar o caso e pediu afastamento alegando questões de foro íntimo. Para o advogado, o afastamento não vai influenciar no andamento do processo. “O magistrado foi honesto. Ele se sentiu impedido e solicitou afastamento, o que é um direito dele”, argumentou.
Júri popular
O advogado afirmou ainda que não acredita que os policias sejam levados a júri popular. “Não acredito nisso. As supostas provas são frágeis. Não passam de conjecturas”, argumentou Paulo Roberto.
De acordo com a acusação, os Cabos Elizabeth Pereira Dias Oliveira, Heber Cleber de Rezende , Marcelo Guimarães, Amarildo Cordeiro Duarte e Elpides de Oliveira Silva e o Sargento José Alberto de Souza, devem responder pelos crimes de homicídio qualificado, abuso no exercício da função e abuso de autoridade.
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