Advogados vão às urnas nesta quarta-feira, 25, para escolher a nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Tocantins (OAB-TO), para o triênio 2016-2019. A votação está prevista para acontecer em Palmas e nas subseções nos municípios do interior, entre as 9h e 17 h.
Estão aptos ao voto obrigatório os advogados, que atendendo critérios estabelecidos pelo regimento da Ordem, estão com os nomes relacionados no portal da instituição na internet e devem escolher uma das duas chapas que concorrem nesta eleição, a “OAB Para Todos” e “OAB Protagonista”, e que encerram suas atividades nesta terça-feira, 24.
Os candidatos à presidência Gedeon Pitaluga e Walter Ohofugi concederam nesta terça entrevistas exclusivas ao Portal T1 Notícias, expressando suas expectativas para as eleições e elencaram as principais propostas debatidas ao longo da campanha.
O candidato Walter Ohofugi, da chapa OAB Protagonista, defendeu a necessidade de renovação e voltou a se apresentar como candidato da oposição. “O Brasil inteiro clama por renovação, isso é um sinal muito claro que os advogados querem uma OAB renovada e a nossa proposta encontra respaldo no seio da advocacia e até da própria sociedade, uma coisa que tem impressionado muito é o apoio dos não advogados a essa ideia de uma OAB atuante. A sociedade provou que precisa e acredita em uma OAB atuante na questão da coletividade e da cidadania”, destacou Ohofugi.
O candidato disse ainda que está com expectativa muito positiva, devido à qualidade da campanha. “Nós fizemos uma campanha limpa e isso traz uma expectativa muito positiva, porque fizemos tudo com muito pé no chão, com muitas propostas e muita vontade. Ao contrário da campanha milionária que nós enfrentamos”, destacou Walter Ohofugi.
Já o candidato Gedeon Pitaluga, da chapa OAB Para Todos, destacou que espera ter um processo eleitoral tranquilo e democrático, porque segundo ele, “é desse sentimento, desse espírito, que a advocacia tocantinense merece”. Ele disse ainda que a eleição tem que ser diferente do que foi visto nos últimos dias de campanha “que teve uma campanha difamatória, de pouca ética, bem longe dos princípios que caracterizaram a Ordem dos Advogados do Brasil”.
“Estamos finalizando a campanha dialogando com a advocacia, assim como a gente fez desde o início, temos o entendimento que para você representar a advocacia tocantinense não precisa ocupar cargos, você assume o ônus da representação pelo compromisso que você tem com a classe e isso eu tenho durante toda minha trajetória de 12 anos de profissional da advocacia”, enfatizou Gedeon Pitaluga.
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