Reafirmando sua inocência na acusação de ser o mandante do assassinato do empresário, Wenceslau Leobas, falecido em Porto Nacional em 14 de fevereiro de 2016, o empresário Eduardo Augusto Pereira, de 39 anos, entregou-se na manhã desta segunda-feira, 7, em Palmas, acompanhado do advogado de defesa e da esposa. “O Eduardo é réu primário, reafirma a sua inocência e se entrega hoje confiante na justiça, no Ministério Público e nas instituições, na esperança que possam garantir a sua integridade física, uma vez que o sistema prisional do Tocantins e em todo Brasil está sobrecarregado”, afirmou ao T1 Notícias o advogado Paulo Roberto.
Todos os pedidos feitos pela defesa à justiça para que o empresário tenha cela especial, ou seja mantido preso no Quartel do Comando Geral da Polícia (QCG), em Palmas, foram preliminarmente negados. “Pela primeira vez o Duda será ouvido pelo juiz, na audiência de custódia que acontece hoje à tarde”, sustentou o advogado de defesa do empresário. “O que esta acontecendo até agora é uma completa injustiça, porque mesmo foragido, Duda se encontrava privado da sua liberdade de ir e vir, do convívio com sua família, do acesso ao processo, e até do contato necessário com seus advogados”, argumentou o criminalista Paulo Roberto.
Com nível superior, Eduardo Pereira teria por lei o direto a cela especial, no entanto, a informação levantada pela defesa é de que não há vagas também no regime especial. “Vamos pedir a liberdade provisória do meu cliente e caso o juiz entenda que isso não é possível, vamos pedir também medidas cautelares”, antecipou a defesa do empresário.
Eduardo Pereira apresentou-se sem dar declarações à imprensa e deverá ser encaminha ao Instituto Médico legal de Palmas para exame de corpo delito antes de ser recolhido à CPP, de onde deverá ser conduzido, ainda no período da tarde, para audiência de custódia.
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