Antônio Cipriano morre um ano após sua esposa, a Raimunda Quebradeira de Coco

Antônio perdeu a esposa há um ano e um mês. Os dois foram casados por 35 anos.

Antônio Cipriano
Descrição: Antônio Cipriano Crédito: Reprodução

Morreu neste domingo, 15, em decorrência de uma parada cardíaca em um hospital de Imperatriz, no Maranhão, o viúvo da dona Raimunda Quebradeira de Coco, Antônio Cipriano, de 76 anos.

 

Antônio perdeu a esposa há um ano e um mês. Os dois foram casados por 35 anos.

 

O corpo foi velado na casa onde ele morava, no povoado de Sete Barracas, em São Miguel do Tocantins, norte do estado. O enterro ocorreu na manhã desta segunda-feira, 16.

 

Raimunda Quebradeira de Coco

 

A líder comunitária Raimunda Gomes da Silva morreu na dia 7 de novembro de 2018, aos 78 anos. Ela lutava contra diabetes e já tinha perdido a visão por causa da doença. Raimunda Quebradeira, como era conhecida, faleceu na própria casa no povoado Sete Barracas, a cerca de oito quilômetros do município de São Miguel do Tocantins, norte do estado.

 

A líder comunitária ficou conhecida por lutar pela valorização das quebradeiras de coco no norte do Tocantins desde os anos 80. Ela foi uma das fundadoras do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), que atua nos estados do Pará, Tocantins, Maranhão e Piauí.

 

A ex-quebradeira de coco rompeu as fronteiras do Brasil. Foi à China, aos Estados Unidos, à França e ao Canadá. Ela também chegou a ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz e recebeu homenagens do da Assembleia Legislativa do Tocantins e do Senado Federal. Em 2009, recebeu o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).

 

Nota de Pesar

 

Vice-governador Wanderlei Barbosa: Foi com muita tristeza que recebemos a inesperada notícia do falecimento do senhor Antônio Cipriano, de 76 anos, que veio a óbito nesse domingo, 15, em um hospital de Imperatriz (MA), em decorrência de uma parada cardíaca. Seu Antônio perdeu a esposa, dona Raimunda Quebradeira de Coco, há um ano e um mês. Seu Antônio Cipriano foi casado com ela por 35 anos. Seu Antônio, assim como dona Raimunda, deixa uma enorme lacuna no coração de todos que o conheceu. Aos familiares e amigos, que ora se despedem, manifestamos, muito respeitosamente, nossos votos de pêsames e deixamos os nossos mais sinceros pesares.

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