Após 2 dias preso, João Olinto tem prisão revogada e convertida em medidas cautelares

João Olinto foragiu após sua prisão ter sido decretada no último dia 12 pela Polícia Civil de Araguaína, por suspeita de organização criminosa e crime ambiental

Ex-juiz ficou apenas dois dias presos no Quartel da PM
Descrição: Ex-juiz ficou apenas dois dias presos no Quartel da PM Crédito: Djavan Barbosa/Edição T1

A prisão do ex-juiz eleitoral e advogado, João Olinto, pai do deputado estadual Olytho Neto (PSDB), foi revogada ontem, 29, por decisão do desembargador Moura Filho, do Tribunal de Justiça. Detido na última terça-feira, 27, em Palmas, João Olinto teve a prisão convertida em medidas cautelares: ele fica proibido de manter contato com os investigados e testemunhas; está proibido de deixar a comarca onde reside sem autorização judicial; terá que informar onde poderá ser encontrado; e é obrigado a comparecer perante o delegado ou juiz, quando intimado.

 

A decisão do desembargador atende a pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de João Olinto. Ao definir a revogação da prisão, o magistrado justificou que ele é réu primário e o crime supostamente cometido não seria de grave ameaça à ordem pública ou à instrução criminal, caso a liberdade do ex-juiz seja condicionada a medidas cautelares.

 

João Olinto foragiu após sua prisão ter sido decretada no último dia 12 pela Polícia Civil de Araguaína, por suspeita de organização criminosa e crime ambiental. Ele só se entregou na terça-feira desta semana ao Fórum de Palmas. De lá, ele foi conduzido ao Quartel do Comando Geral da PM.

 

O ex-juiz eleitoral é apontado pela Polícia Civil como proprietário da empresa Sancil Sanantonio Construtora e Incorporadora LTDA, contratada sem licitação, pelo governo do Estado, para coletar o lixo de hospitais públicos do Tocantins pelo valor mensal de R$ 500 mil. O ex-juiz nega ter vínculo com a empresa, que descartou de forma irregular cerca de 90 toneladas de resíduos hospitalares em um galpão em Araguaína.

Comentários (0)