O sargento da Polícia Militar Edson Viana, que estava pilotando a motocicleta quando o sargento Gustavo Teles foi atingido por disparo da Polícia Civil e morreu em confronto, recebeu alta hospitalar nesta terça-feira, 30, e teve prisão convertida em prisão preventiva, sendo levado para o 4º Batalhão da PM, onde permanece preso.
Mesmo no hospital, logo após o fato, o sargento já era considerado preso em flagrante. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP) "ele mantém-se preso desde a data dos fatos, 22/10, quando foi preso em flagrante. Nas 24 horas seguintes teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, sendo custodiado pela PM (4° Batalhão / GPI)".
A defesa do sargento foi procurada e o T1. Sobre a prisão preventiva, o advogado disse que Viana vai ser ouvido amanhã no inquérito policial militar e sobre as circunstâncias que envolvem o fato, disse que ainda precisam ser esclarecidas muitas coisas. "Estamos com pedido de liberdade provisória pronto e vamos protocolar amanhã", informou o advogado Paulo Roberto.
O caso
Segundo a Polícia Civil, o sargento Edson Viana pilotava a moto em que estava o sargento da PM Gustavo Teles, que entrou em confronto com a Polícia Civil ao serem abordados em diligência atrás de suspeitos de cometerem crime de homicídio naquela noite em Gurupi. Os militares não estavam fardados e só foram identificados após a troca de tiros que matou o sargento Teles.
De acordo com as investigações, Edson Viana chegou a confessar que seu parceiro estava envolvido com os homicídios. As polícias Civil e Militar, em recente coletiva, negaram que estão em crise após o ocorrido. A Civil está conduzindo as investigações sobre o caso. O MPE pediu a investigação do envolvimento dos militares com as mortes de civis registradas naquela mesma noite na cidade de Gurupi.
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