Após aprovação na AL, Carlesse sanciona lei sobre concessão de parques estaduais

A Lei nº 3.816, de 25 de agosto de 2021 autoriza a concessão e demais espécies de parcerias público-privadas das Unidades de Conservação do Estado do Tocantins

Governador Mauro Carlesse (PSL)
Descrição: Governador Mauro Carlesse (PSL) Crédito: Divulgação

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, sancionou nesta quarta-feira, 25, a Lei nº 3.816, que autoriza a concessão e demais espécies de parcerias público-privadas das Unidades de Conservação do Estado acerca dos serviços, áreas ou instalações para a exploração de atividades de visitação voltadas à educação ambiental, à preservação e conservação do meio ambiente, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza, precedida ou não da execução de obras de infraestrutura. 

 

Carlesse defendeu o projeto e garantiu que além dele seguir todos os trâmites legais, também trará benefícios para a população que mora nas regiões dos parques. A sanção foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira, 25.

 

Estão incluídos no processo de concessão dos serviços mencionados os Parques Estaduais do Jalapão, Cantão, Lajeado e Monumento Natural das Árvores Fossilizadas. De acordo com a Lei sancionada, incumbe ao parceiro privado, enquanto durar a parceria, a guarda, proteção e conservação do bem em parceria e pelas medidas e despesas necessárias ao fiel cumprimento desse encargo, sem direitos a quaisquer ressarcimentos.

 

O polêmico Projeto de Lei Nº 5, de 5 de junho de 2021, de autoria do Governo do Estado, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado (Aleto) em sessões extraordinárias na noite desta terça-feira, 24. 

 

Fase de estudos

 

Conforme o governo, o projeto ainda está em fase de estudos de viabilidade econômico-financeira, ambiental, técnica e jurídica, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), de forma que atenda aos interesses estratégicos do Estado, como fomentar o turismo, a sustentabilidade, a infraestrutura e consequentemente aumentar a arrecadação do Estado para investimentos em outras áreas estratégicas como a saúde, a segurança pública e a educação.

 

"Após a conclusão, os estudos serão apresentados ao governo e discutidos com todos os agentes públicos envolvidos no processo. Em seguida, os projetos serão submetidos a consultas públicas para que sejam colhidas sugestões da população. Na sequência o projeto será discutido e analisado em audiências públicas, nas quais a sociedade tem total participação no processo. Finalizadas estas etapas, o projeto seguirá para fase de licitação", destacou o Estado. 

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