Após o Movimento pela Moralização de Democratização do Sisepe (MMDS) apontar supostas irregularidades no Sisepe quanto às despesas com combustível, a assessoria do Sindicato encaminhou nota à imprensa na qual garante ter um rigoroso controle de despesas e negou qualquer gasto desnecessário.
Conforme consta na nota de esclarecimento, a gestão financeira do Sisepe é fiscalizada pelo Conselho Fiscal próprio da instituição e também pelo Ministério Público do Trabalho.
Confira abaixo a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre a acusação envolvendo supostas irregularidades com as despesas dos diretores regionais com combustíveis, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) vem a público esclarecer que:
• Em respeito aos seus mais de 9 mil filiados em todo o Estado, o SISEPE-TO possui um controle rigoroso de todas as suas despesas. No caso específico dos cartões-combustível, utilizados especificamente para o abastecimento da frota de veículos do Sindicato, todas as vezes que o cartão é utilizado, uma Nota Fiscal é emitida e nela constam informações como a placa do veículo e a atividade a ser desenvolvida. O responsável atesta o serviço, deixando a sua assinatura na Nota Fiscal, a data do abastecimento e o carimbo no qual está descrita a sua função no SISEPE-TO. Ao final de cada mês, as Notas Fiscais são enviadas à Gerência Administrativa e encaminhadas à Diretoria Financeira e à Presidência para autorização do pagamento.
• Atualmente, o Sindicato tem 04 sedes regionais localizadas em Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Taguatinga. Até março do ano passado, a frota de veículos dessas sedes era de apenas 01 moto por regional. Em 30/03/2013, o SISEPE-TO entregou às sedes regionais 04 veículos Gol ano 2013. O Sindicato fez esse investimento para melhorar as condições do atendimento e dar mais segurança aos diretores que viajavam em condições arriscadas, enfrentando péssimas estradas, além da exposição ao sol e chuva. Sendo assim, a partir de março de 2013, as despesas com o cartão-combustível aumentaram tendo em vista que o mesmo cartão passou a abastecer um carro e uma moto, em cada regional.
• Os gastos citados na reportagem são da Regional Norte do SISEPE-TO, em Araguaína, que hoje, sozinha, é responsável pelo atendimento a 48 cidades. Em todas as datas mencionadas, o diretor regional viajou, devidamente amparado pelas convocações oficiais, para discutir situações como a implantação de Plano de Carreiras, pagamento de salários atrasados, data-base, adicional de insalubridade, quinquênios, reuniões com os servidores públicos e com os gestores, protocolo de documentos do Sindicato, dentre outras ações. Os municípios visitados nos dias em questão foram: Cachoeirinha, Luzinópolis, São Bento, Goiatins, Campos Lindos, Xambioá, Araguanã, Santa Fé do Araguaia, Juarina, Colinas, Piraquê e Ananás.
• Por fim, pontuamos que nossa gestão financeira é fiscalizada pelo Conselho Fiscal e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Todos os anos, após a Assembleia Ordinária de Contas, a prestação de contas é encaminhada ao MPT. Além disso, também é garantido pelo artigo 6º, inciso XIII do Estatuto do SISEPE-TO, que qualquer filiado em dia com suas contribuições e obrigações estatutárias, possa solicitar informações sobre a administração sindical. No entanto, os autores da denúncia se furtaram a esse direito e não solicitaram, oficialmente, nenhuma das informações apresentadas na acusação. A gestão desta entidade ressalta ainda que continua disponível para responder qualquer dúvida, seja da imprensa, seja dos servidores públicos, sobre como tem sido a administração deste Sindicato, reconhecido inclusive nacionalmente, como o mais atuante do Tocantins.
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