Após ficar inadimplente junto à União, governo recobra regularidade fiscal do TO

O Estado do Tocantins estava irregular junto ao Cauc por problemas em um convênio e nos 25% dos recursos destinados a Educação. Uma liminar, segundo a Sefaz, garantiu a regularidade fiscal do Estado.

Secretário Paulo Afonso Teixeira
Descrição: Secretário Paulo Afonso Teixeira Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Até a semana passada o Estado estava inadimplente junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), após problemas na execução de um convênio com recursos do governo Federal e quanto à prestação de contas da aplicação dos 25% da Educação. Segundo o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), Paulo Afonso Teixeira, o governo garantiu uma liminar tirando da gestão atual a responsabilidade pelas questões.

 

Para o secretário, a gestão do governador Marcelo Miranda (PMDB) está “refém” da folha de pagamento e da dívida do Estado, mas segundo ele é preciso garantir ações afirmativas que levem à superação dos problemas. “Agora é preciso superar e encontrar os melhores caminhos para garantir que o Estado resolva todas as suas pendências”, disse o secretário.

 

Quanto às informações financeiras, contábeis e fiscais registradas no Cauc, se o Estado estiver inadimplente com alguma delas deixa de receber repasses do governo Federal como convênios e verbas destinadas por emendas parlamentares. São os recursos compreendidos como voluntários repassados pela União.

 

Somente no primeiro semestre de 2015 o Estado recebeu da União mais de R$ 7 milhões referente a convênios. No sentido de garantir que o Estado esteja dentro da regularidade fiscal, Paulo Teixeira informou que “sempre que há alguma pendência junto ao Cauc a equipe de governo se mobiliza para resolver, assim como buscamos a melhor forma de resolver a última inserção”, relatou.

 

Outros recursos também são repassados pela União aos Estados como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e Fundo de Participação do Estado (FPE). Este último tem sido o responsável por garantir o pagamento da folha de pagamento dos servidores estaduais. Os seus repasses não são suspensos caso o Estado esteja inserido no Cauc, mas a má prestação de contas desses recursos recebidos pode levar a inserção no Cauc, como aconteceu com o Tocantins.

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