Após fuga, associação de servidores do Penitenciário relata dificuldades no trabalho

Após fuga de 28 detentos do presídio Barra da Grota, em Araguaína, Assispen relata realidade enfrentada por agentes penitenciários

Detentos fugiram do Barra da Grota no início da semana após rebelião
Descrição: Detentos fugiram do Barra da Grota no início da semana após rebelião Crédito: Divulgação

Em nota encaminhada à imprensa na tarde desta quinta-feira, 4, a Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Tocantins, após rebelião seguida de fuga no presídio Barra da Grota, em Araguaína, relatou que a crise gerada advém de sérios problemas de gestão.

 

Foram apontados déficit de servidores, de equipamentos para inibir entrada de ilícitos, de equipamentos de proteção individual, de armamento e déficit de munição. O não pagamento de periculosidade das atividades exercidas, das horas extras e adicional noturno também foram citados. Consta ainda a superlotação carcerária, unidades com estruturas precárias e ausência de capacitações continuadas.

 

A Associação ainda faz críticas a instituições que atuam em defesa dos reeducandos, por vezes, sem considerar as dificuldades e desafios enfrentados pelos agentes penitenciários no cumprimento de suas funções.

 

Ao destacar a capacidade das forças de segurança do Estado que agiram na recaptura dos foragidos, até o momento, a Assispen agradeceu pela vida dos reféns resgatados Roberto e professora Elisângela e declarou que independente dos obstáculos, continuarão suas atividades com afinco. 

 

O T1 Notícias solicitou à Secretaria de Cidadania e Justiça que se manifeste à respeito do assunto, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno. 

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