Em nota encaminhada à imprensa na tarde desta quinta-feira, 4, a Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Tocantins, após rebelião seguida de fuga no presídio Barra da Grota, em Araguaína, relatou que a crise gerada advém de sérios problemas de gestão.
Foram apontados déficit de servidores, de equipamentos para inibir entrada de ilícitos, de equipamentos de proteção individual, de armamento e déficit de munição. O não pagamento de periculosidade das atividades exercidas, das horas extras e adicional noturno também foram citados. Consta ainda a superlotação carcerária, unidades com estruturas precárias e ausência de capacitações continuadas.
A Associação ainda faz críticas a instituições que atuam em defesa dos reeducandos, por vezes, sem considerar as dificuldades e desafios enfrentados pelos agentes penitenciários no cumprimento de suas funções.
Ao destacar a capacidade das forças de segurança do Estado que agiram na recaptura dos foragidos, até o momento, a Assispen agradeceu pela vida dos reféns resgatados Roberto e professora Elisângela e declarou que independente dos obstáculos, continuarão suas atividades com afinco.
O T1 Notícias solicitou à Secretaria de Cidadania e Justiça que se manifeste à respeito do assunto, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.
Comentários (0)