Após terceiro adiamento de Júri, MPE garante agilizar julgamento de Fábio Pisoni

Nesta terça-feira, a Sessão do Tribunal do Júri deveria ter acontecido em Gurupi, mas foi suspensa, pela terceira vez, após liminar expedida pelo STJ, que concedeu habeas corpus ao réu

Julgamento do réu já foi adiado por várias vezes
Descrição: Julgamento do réu já foi adiado por várias vezes Crédito: Foto: Arquivo/Divulgação

Promotores de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE) responsáveis pelo caso Fábio Pisoni prometeram empenho para agilizar o julgamento do acusado. Nesta terça-feira, 9, a Sessão do Tribunal do Júri deveria ter acontecido em Gurupi, mas foi suspensa, pela terceira vez, após liminar expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) que concedeu habeas corpus ao réu. De acordo com os promotores Ana Lúcia Bernardes e Benedicto Guedes, o julgamento deverá ser remarcado após análise do mérito do recurso impetrado pela defesa.

 

Ainda conforme os promotores, a família de Vinícius Duarte de Oliveira, morto em dezembro de 2007, na cidade de Gurupi, aguarda há quase 10 anos por justiça. “O Ministério Público não se cansa dessa luta. Podem protelar quantas vezes quiserem, porque estaremos aqui altivos e combatentes para que esse júri seja realizado”, declarou Benedicto Guedes. “O recurso tem caráter protelatório, com vistas a retardar e dificultar o julgamento do acusado”, destacou Ana Lúcia Bernardes.

 

Fábio Pisoni é acusado do homicídio de Vinícius Duarte de Oliveira e tentativa de homicídio de Leonardo Veloso Melo. Fábio efetuou sete disparos de arma de fogo contra o carro que estava em movimento e no qual estavam as vítimas, após desentendimento em uma festa de universitários. Na denúncia criminal, o Ministério Público Estadual sustenta a tese de homicídio triplamente qualificado e tentativa de homicídio triplamente qualificado, pois além de vitimar fatalmente o estudante Vinícius, o acusado teria atentado contra a vida de Leonardo Veloso Melo.

 

“Fábio teria agido por motivo fútil, fazendo uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, expondo a riscos até mesmo pessoas que se encontravam na via pública (local onde o crime ocorreu), em função da forma como agiu. Além disso, portava arma de fogo sem ter licença para tal”, aponta o MPE.

Comentários (0)