Na manhã desta terça-feira, 11, os candidatos aprovados no concurso da Defesa Social foram até a Assembleia Legislativa formalizar um pedido de apoio aos deputados para que os parlamentares intervenham junto ao governo do Estado para garantir que seja efetuado o pagamento à Universidade Federal do Tocantins (UFT), para que seja dado início ao curso de formação do concurso, marcado para começar no próximo dia 24.
Na sessão desta terça, os deputados Eduardo Siqueira Campos, Luana Ribeiro, Wanderlei Barbosa, Osires Damaso, Olyntho Neto e Elenil da Penha manifestaram apoio aos aprovados e fizeram críticas ao governo. Wanderlei apresentou requerimento e cobrou um posicionamento dos secretários de Cidadania e Justiça, da Fazenda, do Planejamento, e do Governo e Articulação Política, sobre o curso de formação.
Na ocasião, a deputada Valderez Castelo Branco, líder do Governo, informou na sessão plenária, que conversou com o secretário da Fazenda, Paulo Antenor de Oliveira, e que “está em procedimento o pagamento de R$ 1,6 milhão para a próxima sexta-feira, 14, para que a Universidade Federal do Tocantins (UFT) já inicie o curso de formação”. A UFT foi contratada por R$ 3,7 milhões para a realização do curso.
Aprovados preocupados
O edital de homologação das matrículas para o curso de formação profissional do sistema socioeducativo, para os cargos de assistente socioeducativo, técnico socioeducador e analista socioeducador foi publicado no Diário Oficial do Estado de ontem, 10. No entanto, na manhã de ontem, a Secretaria de Comunicação do governo do Estado informou, por telefone, ao Portal T1 Notícias que “a prioridade do governo neste momento é pagar a folha dos servidores e que tão logo isso seja sanado, o caso será avaliado”. O governo não informou se o curso de formação será iniciado no prazo e não forneceu mais detalhes sobre os próximos passos do concurso. Diante dessa resposta, os candidatos ficaram preocupados e buscaram apoio de deputados para que o impasse seja resolvido.
Em entrevista ao T1 Notícias na manhã de hoje, Abraão Valença, presidente da Comissão dos Aprovados informou que os candidatos continuarão pressionando o governo até que o curso aconteça. “Até o momento o cronograma não foi cancelado, então nós esperamos que o governo mantenha. A nossa maior preocupação é que a maior parte dos candidatos de outros Estados já está em Palmas com suas famílias, porque já pediram demissão de seus empregos”, informou.
Ainda segundo Valença, hoje os candidatos também irão à Copese, na UFT, buscar um posicionamento da instituição sobre o curso. “Até agora eles não se manifestaram. Queremos informações sobre o andamento dos trabalhos, o que está faltando, o que pode ser feito”, explicou.
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