ATM proporá assinatura de TAC para Estado quitar dívidas com municípios

Alguns repasses estão atrasados há cinco meses. Outros vem sendo repassados em atraso. ATM quer assinar um TAC em que o governo Miranda se comprometa a pagar os atrasados.

Leonardo Cintra, presidente da ATM
Descrição: Leonardo Cintra, presidente da ATM Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O presidente da Agência Tocantinense dos Municípios (ATM), Leonardo Cintra, se reúne com o secretário da Educação (Seduc) no início da tarde desta segunda-feira, 12, para propor a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), junto à Defensoria Pública e ao Ministério Público, garantindo o pagamento de débitos do Fundeb e transporte escolar, que já somam cinco meses de atraso.

 

As dívidas referentes aos repasses do ICMS e a participação do Estado na Saúde dos Municípios devem ser negociadas com as pastas responsáveis. Uma reunião está marcada na Secretaria da Saúde (Sesau) nesta terça-feira, 13.

 

Segundo o presidente da ATM, os municípios estão com dificuldades por causa dos atrasos. O repasse para o transporte escolar acumula cinco meses de atraso e os outros variam, segundo o presidente. “A nossa intenção não é colocar a corda no pescoço de ninguém, mas um acordo para que possamos definir esses atrasos”, disse.

 

O Ministério Público e a Defensoria Pública foram convidados, segundo Cintra. “Nós não quisemos entrar na Justiça. Por enquanto estamos tentando negociar. A gente quer sentar com o Estado nas diversas áreas para fazer um acordo”, declarou.

 

Sandoval foi procurado

Cintra disse que procurou o ex-governador Sandoval Cardoso desde o início do segundo semestre até o mês de dezembro para cobrar os repasses para os municípios.

 

“Procuramos no início do segundo semestre do ano passado e ele garantiu solucionar o problema. Depois da eleição, eu o procurei em Brasília e ele disse que estava viabilizando os recursos para pagar parte das dívidas. No início de novembro, o Sandoval me informou que não tinha conseguido os recursos e no final de dezembro ele disse que só teria como pagar uma parcela do repasse do transporte escolar”. 

 

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