ATM se posiciona contra desoneração do ICMS sobre o diesel e a gasolina no Tocantins

Medidas fiscais apresentadas pelo Estado para conter crise não podem prejudicar Municípios, afirma ATM; prefeitos do TO veem com preocupação eventual redução da cota destinada às prefeituras

Governo do TO propõe desoneração do ICMS sobre combustíveis
Descrição: Governo do TO propõe desoneração do ICMS sobre combustíveis Crédito: Divulgação

Em nota enviada à imprensa ontem, 26, a Associação Tocantinense de Municípios (ATM) afirmou que “vê como preocupação” uma eventual desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel e a gasolina no Tocantins, proposto pelo Governo do Estado, como contribuição para auxiliar no fim da greve dos caminhoneiros, que completou sete dias neste domingo, 27.

 

Segundo a ATM, “os municipalistas defendem que a redução dos recursos da cota parte dos Municípios no ICMS podem afetar a promoção de serviços públicos e a continuidade de obras. Atualmente, o ente municipal recebe 25% de participação na arrecadação do tributo recolhido pelo Estado”.

 

Para o prefeito de São Félix do Tocantins, Marlen Ribeiro, “os Municípios serão prejudicados com essa redução. O recurso do ICMS é importantíssimo para nossas cidades”.

 

A intenção do governo do Tocantins é enviar Medida Provisória à Assembleia Legislativa propondo uma redução de 12% na base de cálculo do ICMS cobrado sobre o óleo diesel e a gasolina. Atualmente, a alíquota do imposto desses produtos, segundo a Secretaria Estadual da Fazenda, é de 13,5%.

 

O presidente da ATM, prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano, prevê impactos. “A crise já está assolando as gestões municipais, pois ocasiona sub condições das prefeituras prestarem seus serviços, e isso agravará ainda mais essa situação”, afirma.

 

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