O governo do Estado, através da ATN – Agência Tocantinense de Notícias criada coma reforma Administrativa do Estado - ainda não tem solução para os profissionais que ocupavam os 42 cargos de Assessoria de Comunicação, criados através do decreto 2.617/2005, no atendimento de uma reivindicação da categoria dos jornalistas profissionais, pelo então governador Marcelo Miranda.
“Foi uma luta muito grande que nós enfrentamos na época para profissionalizar as assessorias. Agora, com a extinção dos cargos, os profissionais estão passando por uma situação constrangedora. Não sabem se serão aproveitados ou não e enquanto uns seguem trabalhando outros são orientados a aguardar em casa”, explicou a vice-presidente do Sindjor, Socorro Loureiro em entrevista ao Portal T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 14. Ela reclama da insegurança que os profissionais estão vivendo.
Os cargos foram extintos com a separação das atribuições entre a Secom e a ATN em recente ato do governo do Estado. Um dos jornalistas afastados após a publicação da medida, desabafou mais cedo por telefone: “é humilhante o que estão fazendo conosco. Sempre tive um atendimento profissional na secretaria, trabalhamos independente de dia, de hora, e agora passar por isso”.
Como o cargo é comissionado, a maior parte dos profissionais tem se valido do sindicato da categoria para cobrar uma resposta do governo. “O pessoal é frágil por que o vínculo é de confiança mas o sindicato tem cobrado e insistido, por que a situação está caótica”, disse Socorro Loureiro.
Cristiano responde
O presidente da ATN, jornalista Cristiano Machado disse ao Portal T1 Notícias que diante do problema criado com a extinção dos cargos o secretario das Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos conversou com o governador Siqueira Campos e solicitou um projeto de reestruturação das assessorias.
“Nós preparamos isso em dois dias e já apresentamos à Secad. Agora estamos aguardando que ele seja despachado para podermos dar um retorno positivo à categoria”, informou.
O portal procurou a Secretaria de Administração, através de sua assessoria de comunicação e está aguardando um retorno da Secad.
A Secad foi apontada pelo Sindjor como a primeira pasta a desprestigiar o cargo de assessor de comunicação. “Há mais de um ano observamos a situação lá, onde o secretario não ocupou o cargo de assessor de comunicação e trabalha de outra forma com as profissionais que estão lotadas na sua secretaria”, aponta Socorro Loureiro.
Em nota enviada aos veículos logo no anúncio da extinção, o Sindjor apontou retrocesso na medida e considerou que há dificuldade do governo em lidar com a Comunicação.
Em resposta na redes sociais o secretario Eduardo Siqueira garantiu que o problema será resolvido sem prejuízo aos profissionais que vinham ocupando os cargos.
A preocupação de quem aguarda em casa ou nas secretarias, é que com o impasse, os profissionais fiquem fora da folha de pagamento de março, que já está em fase de fechamento.
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