Jornalistas, representantes de sindicatos, servidores e ex-funcionários da Redesat devem se reunir na tarde desta quinta-feira, 3, com faixas e carros de som, em frente à sede da Fundação, em Palmas, às 16 horas, para manifestar contra o fim da TV educativa no Tocantins.
A partir deste ano, a Redesat deixará de ser uma fundação e será incorporada à Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). A informação foi anunciada pelo governo do Estado durante entrevista coletiva na última terça-feira, 1º, quando também foi informado que neste segundo mandato do governador Mauro Carlesse (PHS) a gestão terá apenas 11 secretarias e fará cortes de 30% no número de servidores comissionados. Em relação aos contratos temporários, serão reduzidos em 50%.
Conforme apurado pelo T1, a Redesat emprega atualmente mais de 150 servidores públicos, entre concursados, comissionados e contratados, que agora devem ser remanejados e/ou exonerados.
Apesar de o governo ter anunciado a incorporação à Unitins, começaram a circular na tarde de ontem, 2, nas redes sociais e no meio jornalístico, comentários sobre uma possível extinção da TV educativa, o que ocasionaria a finalização da produção e veiculação de programas locais. O governo ainda não se posicionou sobre o caso e o espaço segue aberto para esclarecimentos.
A TVE Tocantins (Redesat) é uma rede de emissoras de televisão educativa, sediada em Palmas, que opera no canal 13 (36 UHF digital) e é afiliada à TV Brasil. A emissora transmite a programação para quase todo o Tocantins, através das retransmissoras de TV localizadas no interior do estado, alcançando o sul e o oeste do Maranhão, o sudeste do Pará e o nordeste do Mato Grosso. Por ser uma emissora de caráter público (controlada pelo governo do Tocantins), a emissora é também geradora de programas locais, reservando espaço de tempo para os programas educativos e telejornais produzidos nos estúdios da emissora.
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