Audiência de instrução do caso Danillo Sandes é realizada em Araguaína

Familiares, advogados, autoridades e vários amigos da vítima lotam o local para acompanhar os depoimentos das testemunhas e dos acusados pelo crime

Audiência é realizada na OAB de Araguaína
Descrição: Audiência é realizada na OAB de Araguaína Crédito: Divulgação

Acontece na manhã desta quinta-feira, 1º, no auditório da sede da OAB Tocantins, em Araguaína, a audiência de instrução do caso Danillo Sandes, com as presenças dos acusados pelo homicídio do advogado, que acompanham os depoimentos das testemunhas. Familiares, advogados, autoridades e vários amigos da vítima lotam o local.

 

A audiência é conduzida pelo juiz Francisco Vieira Filho, da 1ª Vara Criminal, com as presenças de membros da OAB, como o presidente Walter Ohofugi. Entre os primeiros depoimentos foi realizado o da mãe do advogado, Luzia Sandes que, muito emocionada, relatou o sofrimento pelo desaparecimento do filho e chorou ao contar que não quis fazer reconhecimento do corpo para não ver o filho assassinado e torturado.

 

Em seguida o juiz ouviu os delegados José Rérisson Macedo e Guilherme Torres, que atuaram na investigação e prisão dos acusados. Para os delegados, as pessoas que foram contratadas para matar o advogado participam de grupos de extermínio. Logo após, os acusados foram retirados alguns instantes, a pedido de uma testemunha-informante, que prestou depoimento.

 

Todos os envolvidos no crime, Robson Barbosa Costa, Rony Marcelo Alves Paiva, João Oliveira Santos Junior e Wanderson Silva de Sousa ainda serão ouvidos nesta audiência, que tem a previsão de durar o dia todo, já que mais de 15 pessoas ainda devem prestar declarações.

 

Entenda

 

Após alguns dias desaparecido, o corpo de Danillo Sandes foi encontrado em julho do ano passado em uma área rural a 18 quilômetros de Araguaína. Segundo a PM, o corpo já estava em avançado estado de decomposição, apenas de cueca, com marcas de lesões, sangue e fogo. O advogado foi morto com dois disparos de arma de fogo.

 

Conforme o inquérito da Polícia Civil, o advogado foi assassinado por pistoleiros, a mando de um ex-cliente. Pelo crime, os policiais executores do homicídio receberiam R$ 40 mil.

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