Ayres apresenta Moção de Repúdio contra racismo sofrido por jogador do Palmeiras

Parlamentar cobra punição exemplar e medidas efetivas da Conmebol e CBF após atos discriminatórios contra o atleta Luighi no Paraguai

Crédito: Montagem Ascom RA

O deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO) apresentou uma Moção de Repúdio contra os atos de racismo sofridos pelo jogador Luighi, do Palmeiras, durante a partida da Copa Libertadores Sub-20 contra o Cerro Porteño, realizada no Estádio Gunther Vogel, no Paraguai, no dia 6 de março de 2025. A iniciativa busca condenar veementemente a discriminação racial no esporte e exigir providências das entidades competentes.

 

Ayres reforça que o racismo é uma ferida social que persiste em diversas esferas, inclusive no futebol, onde deveria prevalecer a igualdade. "O choro do jovem Luighi no banco de reservas é um reflexo da dor e da injustiça que o racismo causa. Não podemos nos calar diante dessa realidade", afirmou o parlamentar.

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O deputado destacou a necessidade de punição exemplar aos responsáveis e de medidas efetivas da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para prevenir novos episódios. "É urgente que as entidades esportivas atuem com firmeza. O futebol deve ser um ambiente seguro e respeitoso para todos os atletas, independentemente de sua origem ou cor", ressaltou.

 

Para acelerar a tramitação da Moção, Ayres informou que irá se reunir com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), para pedir que a matéria seja pautada ainda esta semana no plenário. "Vamos levar esse tema ao plenário o mais rápido possível. O combate ao racismo precisa ser uma prioridade", pontuou.

 

A Moção também expressa solidariedade a Luighi e a todos os atletas que enfrentam essa triste realidade, reforçando o compromisso da Câmara dos Deputados com a promoção da igualdade racial e o combate a qualquer forma de discriminação. "Nosso compromisso é com uma sociedade mais justa, onde atos racistas não tenham espaço e sejam duramente combatidos", finalizou Ayres.

 

 

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