Foi ouvido nesta terça-feira, 23, na sede da Polícia Federal, em Palmas, o bacharel em Direito que é suspeito de ter contratado um servidor público de São Paulo para fazer a prova em seu lugar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, ocorrido no último domingo, 21. O rapaz, que se formou e mora em Palmas, não teve a identidade revelada pela PF. Ele prestou depoimento e foi liberado.
O bacharel e o servidor público do Tribunal do Trabalho da 15ª região, de São Paulo, envolvidos na fraude, responderão pelo uso de documentos falsos e se a fraude for comprovada, o bacharel não poderá advogar. O TRT de São Paulo informou que vai apurar os fatos relacionados ao servidor público, que já responde por outro crime semelhante cometido em Minas Gerais, em 2015, e posteriormente tomará as providências cabíveis.
O servidor público foi flagrado no último domingo, na segunda fase do exame da OAB. Ele já havia realizado as provas da primeira fase do Exame da Ordem, em novembro do ano passado, no lugar do bacharel. O fraudador estava preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas, mas foi liberado ontem após pagar fiança de R$ 28 mil.
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