Balanço da Saúde indica aumento de mais de 1900% dos casos prováveis de dengue no TO

Palmas, com 13, e Paraíso, com 1, são apontados como os dois únicos municípios em que houve casos prováveis de dengue grave. Uma pessoa morreu em Paraíso e três óbitos são investigadas na Capital.

A pesquisa é referente às dez primeiras semanas epidemiológicas de 2019 e apresentou acréscimo de 1909% em relação à incidência de dengue registrada no mesmo período do ano passado, quando houve 444 casos prováveis. Este ano, 8.921 pessoas procuraram as unidades de saúde do estado apresentando o início dos sintomas.

 

Os dados foram obtidos a partir do monitamento de casos registrados no Tocantins, divulgado na última quinta-feira, 21. De acordo com o estudo da Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica das Doenças Vetoriais e Zoonoses, 25 municípios tocantinenses concentram 89,8% dos casos considerados prováveis e registrados entre a sexta e décima semana de 2019.  Dianópolis e Miracema aparecem no topo da lista, com 1.423 e 1.050 notificações, respectivamente. Em seguida, estão Tocantínia (990), Palmas (932) e Rio da Conceição (862).

 

O balanço mostra que este ano, até o momento, 121 municípios notificaram casos de dengue, dos quais 38 aparecem na décima semana. Desde o início da contagem, o aumento de casos notificados é de 788%, ou seja, 12.751 casos em 2019 contra 1.436 no ano anterior.

 

Em 61 municípios foram confirmados casos de dengue, tendo eles ocorrido em 10 cidades só na última semana avaliada. As confirmações tiveram variação de 860%, já que este ano 3.169 notificações superaram em quase 9 vezes mais o número registrado em 2018, quando 330 pessoas foram contaminadas pelo Aedes Aegypti.

 

Palmas, com 13, e Paraíso, com 1, são apontados como os dois únicos municípios em que houve casos prováveis de dengue grave. Além disso, uma pessoa morreu em Paraíso e das 12 mortes que estão sendo investigadas, 3 aconteceram na Capital.

 

Dados da análise da Saúde informam também que, neste ano, 34 cidades do estado retiraram testes rápidos para diagnóstico da doença, até agora. Em todo o período de 2018, se apresentaram à gestão 42 municípios.

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