Bancários aceitam contraproposta e encerram greve: Basa mantém paralisação

Com exceção dos funcionários do Banco da Amazônia, categoria retorna ao trabalho nesta quinta-feira, 27, em todo o Brasil.

Reunidos em assembleia geral extraordinária na noite desta quarta-feira, 26, na sede do Sindicato dos Bancários do Tocantins (Siintec-TO), os bancários dos bancos públicos e privados, com exceção do Banco da Amazônia, acataram a proposta de reajuste da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 7,5% para os salários e de 8,5% para o piso nacional e encerraram o movimento grevista.

 

As atividades nas agências já devem ser reestabelecidas normalmente a partir desta quinta-feira, 27, em todo país, porém, os serviços do Banco da Amazônia continuam paralisados devido à falta de acertos negociais com os dirigentes do Banco.

 

O Sindicato vai realizar nova assembleia nesta quinta, a partir das 18 horas, na sede do Sintec para definir as medidas que serão adotadas em relação ao movimento grevista.       

 

Avaliação

De acordo com o presidente do Sindicato, Célio Mascarenhas, foi positiva a mobilização, pois não houve tantos desgastes para os bancários e para a sociedade. “Foi um ano de menos tempo parado, mas de grande mobilização. Osaldo idealizado não veio, porém obtivemos um bom desempenho”, destacou.

Com o final da greve, nos próximos dias a Convenção Coletiva de Trabalho -2012 será assinada e também incluirá as outras proposta da categoria:      

Reajuste: 7,5% (aumento real de 2,02% pelo INPC).

Participação nos Lucros e Resultados: regra básica 90% do salário + R$ 1.540,00 e acréscimo de 10% na parcela fixa.

Piso: R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real).

Caixa: R$ 2.056,89 (8,5% de reajuste).

Auxílio-refeição: R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia), o que representa reajuste de 8,5%.

Cesta-alimentação: 13ª cesta-alimentação - R$ 367,92 (reajuste de 8,5%).

Participação nos Lucros e Resultados:  Regra básica: 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 8,5%), com teto de R$ 8.414,34 (reajuste de 8,5%).

Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54 (8,5% de reajuste).

Participação nos Lucros e Resultados adicional: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 8,5%).

Antecipação da Participação dos Lucros e Resultados: 54% do salário mais valor fixo de R$ 924,00, com teto de R$ 5.166,01 e parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre distribuído linearmente, com teto de R$ 1.540,00.

 

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