Bancários não aceitam proposta da Fenaban e greve é mantida no Tocantins

A paralisação da categoria completa 16 dias hoje e no Estado, do total de 165 agências, 119 agências estão fechadas

Greve já dura 16 dias no Tocantins
Descrição: Greve já dura 16 dias no Tocantins Crédito: Foto: Sintec

Em reunião de negociação ocorrida na tarde desta terça-feira, 20, em São Paulo (SP), entre a Comissão Bancária Nacional de Negociações e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi apresentanda a proposta econômica de 7,5% de reajuste salarial e retirado o abono de R$ 2.500 mil oferecido antes. O presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO), Crispim Batista Filho está participando das negociações.


A paralisação da categoria completa 16 dias hoje e no Tocantins, do total de 165 agências, 119 agências estão fechadas. 

 

A primeira proposta da Fenaban foi o reajuste salarial de 5,5% mais abano de R$ 2,5 mil. A proposta apresentada nesta 3ª, segundo o Sindicato, continua não atendendo as reivindicações dos bancários, pois segundo a categoria não repõe sequer a inflação oficial de 9,88%.

 

“É vergonhosa a maneira com que a Fenaban vem tratando a categoria. A greve continua. Queremos voltar com uma proposta realmente digna de ser apresentada nossos bancários no Tocantins”, destacou Crispim.



As negociações seguem nesta quarta-feira, 21, às 11h. Os dirigentes sindicais pressionam os bancos visando a melhoria da proposta patronal que contemple ganho real e atendimento de outras reivindicações dos bancários.


As principais reivindicações são: reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais ganho real); PLR equivalente a 3 salários mais R$7.246,82; Piso de R$ 3.299,66 (salário mínimo do Dieese, valor de junho); Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$788,00 ao mês; Melhores condições de trabalho; Fim das metas abusivas e do assédio moral; Isonomia entre os empregados pré e pós 1998 nos bancos públicos; Garantia do emprego; Fim das filas com mais contratações de bancários; Combate às terceirizações e luta contra a aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal; Plano de Cargos e Salários (PCS) para todos os bancários; Igualdade de oportunidades com o fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

 

(Com informações da Ascom/Sintec-TO)

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