O Banco da Amazônia (Basa) deve liberar aproximadamente R$ 948 milhões em créditos no Tocantins em 2015, podendo superar R$ 1 bilhão conforme a demanda. O Banco aumentou seus investimentos em 15% para 2015, comparado ao valor efetuado no ano passado e fechou 2014 com 58% de participação de crédito do Banco na região Norte, sendo que no Tocantins foi investido mais de R$ 1 bilhão, superando a meta inicial.
Conforme disse o presidente nacional do Basa, Valmir Pedro Rossi, em visita ao Tocantins nesta segunda-feira, 23, para 2015, o Banco tem o orçamento de R$ 8,4 bilhões estimado para a região Norte. “Além disso, vamos colocar mais R$ 870 milhões nos Estados conforme a demanda, se houver projetos que atendam ao interesse do Governo e do Banco”, disse o presidente.
O banco celebrou um Acordo de Cooperação com o Governo do Estado, com o objetivo de aplicar a totalidade dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do Tocantins e da região. De acordo com o superintendente do Banco no Tocantins, Marivaldo Gonçalves de Melo, “esta é uma forma que o Banco e o Estado estão alinhando para que o Governo do Estado estabeleça as políticas e prioridades para que o Banco aplique seu recurso também. Discutimos o plano de ação com a sociedade e o Governo também está tendo a oportunidade de mostrar quais prioridades de investimento”.
Sobre o atual estado de crise do Tocantins, o superintendente disse que “o Banco ajuda o Estado gerando impostos, emprego, renda, e esse dinheiro que o banco aplicou no ano passado foi multiplicador de renda e impostos, ajudando no desenvolvimento”.
Já o presidente nacional disse que o crédito é importante para o Estado, no cenário de crise em que o Tocantins se encontra. “Sabemos que o crédito é extremamente importante para movimentar a economia. Tivemos aumento de custos na área de energia e há um cenário de maior necessidade de recursos por parte das empresas. Estamos aumentando esse crédito para atender o dia a dia das empresas”, explicou.
Ainda segundo o presidente, “a política econômica do Governo, que espera superávit, é extremamente necessária neste momento. O Governo precisa gerir melhor seus recursos e arrecadar mais. As pessoas ficam preocupadas que este vai ser um ano difícil, mas o ano passado foi extremamente mais difícil, era ano de Copa e eleições, e tivemos um ano positivo, cumprimos nossas metas. Essa gestão deve ser mais cuidadosa, com controle das despesas e aumento da rentabilidade”, pontuou Rossi.
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