A mãe de Davi Gabriel, Camila Sirqueira, continua em busca de atendimento e apoio do Estado para seu bebê que sofre de Cardiopatia. Internado no Hospital e Maternidade Dona Regina, o recém-nascido precisa de uma cirurgia que não é realizada no Tocantins. A Defensoria Pública já entrou com uma ação na Justiça a respeito do caso e aguarda resposta do Estado.
Camila contou ao T1 que seu filho está internado na UTI do Dona Regina e já aguarda há 10 dias uma resposta sobre a transferência para um hospital que faça o procedimento fora do estado, onde ela consiga o atendimento necessário para o filho. Ela já teria tomado todas as medidas cabíveis possíveis, fazendo denúncia na Defensoria Pública (DPE-TO) e à imprensa, na esperança de que a situação progrida. “Falaram que ainda não tem resposta, o Estado ainda não assinou a notificação da Defensoria” contou ela, depois de explicar que anteontem, 17 de abril, o quadro de Davi teria piorado e segundo sua médica, com alto risco de falecimento.
A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) informou que entrou com ação na Justiça no último dia 10 de abril, a fim de garantir o atendimento do assistido. Na mesma data, a decisão judicial determinou ao Estado o prazo de 72 horas para transferência do paciente. O Estado foi notificado em 13 de abril, mas considerando que o atendimento à demanda ainda não foi realizado, a Defensoria, por meio da Central de Atendimento a Saúde (CAS), se manifestou nesta quinta-feira, 19, com solicitação à Justiça para que o atual secretário estadual da Saúde seja intimado pessoalmente a fim de resolver a situação.
Já a Secretaria de Saúde do Estado esclareceu que o bebê está sob os cuidados da equipe multidisciplinar do Hospital Dona Regina e que todos os profissionais da equipe de regulação estão empenhados para garantir com a maior agilidade possível o procedimento cirúrgico necessário, estando em contato com hospitais de todo o Brasil, para que menor que seja transferido o quanto antes.
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