Bird aponta riscos ambientais em obras e elenca medidas para reduzir impactos

Consultor do Banco Mundial esteve no Tocantins e apontou possibilidade de riscos ambientais na zona rural de municípios que passam por obras fruto de contrato do governo com o banco

Consultor aponta possíveis riscos ambientais
Descrição: Consultor aponta possíveis riscos ambientais Crédito: Foto: Luzinete Bispo

O Banco Mundial, que tem contrato com o governo do Estado para obras de melhorias de estradas vicinais em diversos municípios do interior, enviou ao Tocantins nessa semana o consultor em meio ambiente, Márcio Cerqueira, para vistoriar os impactos que estão sendo causados pelas construtoras nas regiões da zona rural dos municípios durante as obras de construção de pontes e bueiros. A ação tem o propósito de evitar que essas obras provoquem danos ao meio ambiente, e por isso, o representar do Bird se reuniu com servidores da Agência Tocantinense de Transportes e Obras e das empresas contratadas para prestar os serviços.

 

Antes desta reunião o representante do Banco esteve reunido à parte com Agetoc e representantes do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Dentre as decisões, ficou definido que a partir deste ano o Naturatins vai atuar em conjunto com a Agência de Transportes e o Banco Mundial na fiscalização ambiental durante a execução das obras. O principal objetivo será diminuir o impacto ao meio ambiente após a concessão da licença ambiental pelos órgãos competentes.

 

“O Banco possui um conjunto de normas ambientais e sociais que norteiam a liberação do investimento. Os processos e intervenções ambientais que estão acontecendo nas obras do PDRIS no Tocantins estão dentro dessas normas, mas o que o Banco quer é que o resultado seja melhorado. Que seja um resultado de excelência para toda a natureza. No sentido de construirmos juntos o menor impacto ambiental possível à natureza, sem perdermos o desenvolvimento econômico e social da região”, afirmou Márcio Cerqueira.

 

Uma das recomendações do Consultor às empreiteiras foi a de evitar os resíduos da obra (lixo da construção como madeira da ponte anterior, restos de vegetação do desmatamento, etc...) no curso d’água.

 

Cerqueira disse ainda que em visita anterior há mais de um ano, ficou preocupado com o tamanho de algumas pontes. Segundo ele, quando vistoriou algumas delas não haviam rios ou córregos e estavam sendo construídas em leito seco. Na sua visão, as obras eram de tamanho exagerado. Mas, a preocupação transformou-se em alívio nas vistorias realizadas agora, pois pode conferir que a água chegou a tocar nessas pontes, nesse período chuvoso.

 

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