Boletim aponta redução nos níveis dos rios no Tocantins

Entre os rios monitorados, o Rio Paranã apresentou o maior recuo, com o nível registrado em 6,49 metros, frente aos 7,59 metros observados entre os dias 9 e 11 de janeiro

Crédito: Marcel de Paula/Governo do Tocantins

O 20º Boletim Climático, divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), registrou queda nos níveis dos principais rios do Tocantins entre 16 e 22 de janeiro.

 

De acordo com o documento, o Rio Paranã passou de 7,59 metros para 6,49 metros. O Rio Palmas recuou de 5,51 metros para 4,18 metros, enquanto o Rio Manuel Alves da Natividade registrou 1,79 metro, contra os 2,94 metros da semana anterior. As informações são desta quinta-feira, 23.

 

Em relação às condições meteorológicas, o boletim detalha as precipitações e a umidade relativa do ar no Tocantins. Na região norte, a precipitação foi de 46,4 mm, abaixo da semana anterior, que atingiu 117,0 mm, com umidade relativa de 88%. Na região central, as chuvas também ficaram bem abaixo do período anterior, registrando 35,6 mm contra 120,3 mm passados. Já na região sul, a precipitação foi de 49,8 mm, também abaixo do período anterior, que foi de 75,2 mm, com temperatura de 24,7°C e umidade relativa de 85%.

 

Também foram registrados 12 focos de queimadas distribuídos por nove municípios, apesar das chuvas que caem no estado. Já a qualidade do ar é considerada boa, com base nas medições de material particulado (MP 2,5), registrando 1,59 micrograma por metro cúbico (µg/m)³.

 

Esses dados foram coletados pela estação de monitoramento instalada na Procuradoria-Geral do Ministério Público do Tocantins (MPTO), em Palmas, e estão dentro dos parâmetros do Guia Técnico para o Monitoramento e Avaliação da Qualidade do Ar, do Ministério do Meio Ambiente.

 

Elaborado pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), vinculado à Semarh, o boletim fornece uma análise detalhada do monitoramento climático, níveis hídricos nas bacias hidrográficas do estado e a distribuição dos incêndios em áreas privadas, públicas estaduais e federais.

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