A operação do Corpo de Bombeiros “Tocantins mais seguro”, realizada entre os dias 29 e 30 de abril, constatou que 90% dos estabelecimentos comerciais vistoriados não possuem certificado de regularização. As vistorias foram realizadas em Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso.
Os comércios que estão irregulares foram notificados e têm o prazo de sete dias para dar a entrada no processo de regularização na Diretoria de Serviços Técnicos dos Bombeiros (Distec).
480 prédios foram notificados por não estar de acordo com a legislação, nos municípios aonde ocorreu a operação. Entre os problemas apontados pelos bombeiros, está a falta de certidão de regularidade, que somou 55% das infrações, e 45% apontaram falhas no sistema contra incêndio e pânico.
Só em Palmas, 153 estabelecimentos foram notificados. Destes, sete foram multados porque estavam com certificado e extintores de incêndio vencidos, ou não possuíam saídas de emergência sinalizadas. 119 estabelecimentos comerciais, 26 prédios residenciais e uma em casa de eventos foram notificados.
Interior
Em Araguaína foram 112 notificações em comércios e 37 em residências. Em Gurupi foram 63 notificações e 06 infrações onde foram aplicadas multas. Já em Porto Nacional foram notificados 94 estabelecimentos, destes 77 eram comerciais. Foram nove casas de eventos, sete postos de combustíveis, e um residencial. Por último, em Paraíso, foram notificados 28 estabelecimentos comerciais.
O capitão Júlio Cesar de Almeida Lima, que coordenou as vistorias, explicou que “na maior parte das notificações as empresas não haviam apresentado nem o projeto da edificação aos bombeiros. Temos que ressaltar que poucas multas foram aplicadas. Nosso objetivo maior é prevenir acidentes e transmitir mais segurança a sociedade”.
13 empresas foram multadas. As multas podem variar de R$ 200,00 até R$ 11.080,00, de acordo com o grau das infrações. Apenas 10% dos estabelecimentos vistoriados estavam de acordo com as exigências da legislação. Após dar a entrada no processo de regularização junto a Distec, as empresas devem aguardar um prazo de até 30 dias para que seja concluída a análise do processo.
Comentários (0)