Bombeiros recebem orientações de como agir em casos suspeitos de coronavírus

A palestra foi ministrada pela major Melissa Vasconcelos, da Polícia Militar.

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Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 05, a palestra Protocolo Novo Coronavírus: como proceder, reunindo cerca de 200 bombeiros militares do serviço operacional da corporação. O evento serviu para atualizar as informações relacionadas à nova síndrome respiratória, que apesar de deixar alertas todas as partes do mundo, com centenas de casos, no Tocantins não tem casos suspeitos.


Para os socorristas do CBMTO, em especial, a atualização com o novo protocolo tem grande importância, por serem eles a ter o primeiro contato com pacientes em variados tipos de acidentes, e só depois a vítima é levada a uma unidade hospitalar. A palestra apontou as formas corretas de atuação antes, durante e depois desse atendimento, mesmo nas ações do dia a dia, onde não há suspeitas ou características de uma vítima de Caronavírus.



A palestra foi ministrada pela major Melissa Vasconcelos, da Polícia Militar. A major é especializada em Urgência e Emergência por uma faculdade local, está há 15 anos na PMTO e há 14 anos é enfermeira (cedida) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

 


Para ela, é preciso manter o padrão de tranquilidade e dar continuidade aos cuidados pessoais quanto ao atendimento, porém, o socorrista nunca deve se esquecer de se proteger. “Os bombeiros militares já mantém um procedimento padrão, mas é importante a gente ter um alerta, pois pode ocorrer de se ter um atendimento de caso suspeito”, relata a major. “Daí a gente precisa saber como atuar e orientar a população”, completou.



Ao longo da palestra, que durou cerca de uma hora, a major discorreu sobre o histórico do Coronavírus, também chamado de Covid 19, suas formas de contágio, os cuidados que se deve ter para evitar o contágio, como identificar possíveis pacientes infectados e como proceder com as abordagens.



Por se tratar de instituição que tem por serviço primário o atendimento à população, e em muitos casos haver contatos físicos durante as ações de socorro, inclusive com pessoas feridas, a corporação também atualizou as informações sobre as formas de descontaminação de viaturas e equipamentos usados durante os trabalhos com casos suspeitos.



O CBMTO também atua sob o mesmo protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, onde as secretarias de Saúde do estado e município. “O Hospital Geral de Palmas está interligado, assim como o Aeroporto. É importante que todos conheçam o protocolo para saber como atender e encaminhar o paciente com suspeita”, frisou a major Melissa, afirmando estar tudo sob controle no Tocantins, que não apresenta casos suspeitas.



A subtenente Gisele Amarante, atendente do Sistema Integrado de Operações (Siop), destacou que a palestra deu direção importante ao socorrista, que precisa saber mais do paciente em atendimento nos casos clínicos.



“As informações servem para que a gente, como atendente no Siop, prepare a equipe que vai atender as pessoas suspeitas de contágio e assim, tanto a guarnição quanto quem está no quartel, fique livre de contaminação. O risco existe e se os socorristas saem sabendo do que se trata, eles vão ter cuidado redobrado”, afirmou.



A palestrante reafirmou a necessidade de os socorristas usarem os Equipamentos de Proteção Individual (*EPIs): luvas, óculos e máscaras, além da gandola, que faz parte do uniforme e que também tem papel importante na proteção do militar.

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