Cantora e compositora palmense Gil Doliath representa o Estado em festival do Olodum

Artista tocantinense crava sua participação com música que mistura referências ao Pan-africanismo e aos símbolos Adinkra

Crédito: Divulgação

A cantora e compositora palmense Gil Doliath representará o Tocantins na final do Festival de Artes e Música Autoral do Olodum, em Salvador (BA), com sua composição intitulada “O Olodum é Uma Baobá”. A canção faz uma analogia entre a renomada banda percussiva baiana e o Baobá, árvore sagrada da África.

 

Gil embarcará em breve para a capital baiana, levando seu violão e sua composição, que destaca o poder e a história do Olodum. A artista conta que, diferente de outras canções, passou dias procurando um motivo para a música existir. Doliath explicou ainda que, antes de compor, ouviu todos os discos do Olodum e leu tudo que encontrou sobre a história da banda. 

 

A canção, com um refrão marcante e forte carga poética, traz versos como: “O vento balança as folhas do velho imbondeiro, o caule que é oco formam tambores naturais, a copa é a palma da mão, nunca mais prisioneiros, nas suas raízes saúdo os meus ancestrais... O Olodum é o Baobá”.  A composição também mistura referências ao Pan-africanismo e aos símbolos Adinkra.

 

As três canções finalistas do festival serão gravadas pelo Olodum, com foco no Carnaval baiano de 2025.

 

Leia a composição na íntegra:

 

O OLODUM É UMA BAOBÁ ( Composição: Gil Doliath).

 

O olodum é o que? É uma árvore da vida
O olodum é o que? É uma árvore da vida
O olodum é o que? É árvore do pensamento....

 

O Olodum é um baobá, o olodum é um baobá O Olodum é um baobá, o olodum é um baobá O Olodum é um baobá, o olodum é um baobá O Olodum é um baobá, o olodum é um baobá

 

O vento balança às folhas do velho imbondeiro O caule que é oco formam tambores naturais, A copa é a palma, nunca mais prisioneiro!
Nas suas raízes saúdo os meus ancestrais.

 

REFRÃO:

O Olodum é um baobá, o olodum é um obaobá (4x)

 

GRITO:

Nós não tememos nada! AYA, AYA, AYA, A áfrica unida, é PAN-AFRICANISTA! ( 2x)

 

Que bebeu lá do APACHE,
Sabe que o som do tambor, tem a força indígena, E a beleza retinta da flor,
Que a AYA da ADRINKRA me espana o medo, Por que o Olodum...
É a árvore do pensamento!.

 

Nós não tememos nada! AYA, AYA, AYA,
A áfrica unida, é PAN-AFRICANISTA! ( 2x).

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