Carlesse está no Rio para acompanhar leilão de cessão para exploração de minério

O início do pregão está marcado para acontecer às 10h, no escritório da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), no Rio de Janeiro.

Crédito: Divulgação

O governador Mauro Carlesse (DEM) está no Rio de Janeiro para acompanhar o leilão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM, que mantém a sigla de Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, que permitirá a exploração de minério em Palmeirópolis. O início do pregão está marcado para acontecer às 10h, no escritório da empresa na cidade do Rio de Janeiro, no bairro da Urca. O edital do leilão pode ser conferido aqui.

 

Conforme a CPRM, o governo estima arrecadar R$ 15 milhões com o bônus do leilão da área. Também é esperado um investimento de R$ 255 milhões no projeto, que pode gerar 2.500 empregos.

 

“O Projeto Palmeirópolis compreende seis processos minerários, totalizando 6.050 hectares, todos com relatórios finais de pesquisa aprovados pela Agência Nacional de Mineração. A CPRM detém cerca de 330 direitos minerários, divididos em 30 blocos, que serão ofertados à iniciativa privada visando a incentivar o desenvolvimento do setor mineral no país”, informa o órgão.

 

O Complexo Polimetálico de Palmeirópolis terá potencial de exploração de cobre, chumbo e zinco.

 

Iniciativa piloto

 

O presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Esteves Colnago, disse que a medida é uma iniciativa piloto e que o objetivo é realizar novos leilões. Ele informou que outros 20 projetos de exploração de áreas para mineração estão em preparação pela CPRM, envolvendo cobre, cobalto e diamante, entre outros.

 

Já estão qualificados no Programa de Parceria de Investimento (PPI) cinco ativos. São eles: Polimetálico de Palmeirópolis (TO), Carvão Candiota (RS), Fosfato de Miriri (PE/PB), Cobre de Bom Jardim (GO) e Caulim do Rio Capim (PA).

 

“Um dos clamores do setor é a liberação de áreas que a CPRM pesquisou. Estamos iniciando um ciclo. A licitação desses ativos termina parte do que começamos na década de 1970 e abre novas perspectivas pro setor”, disse.

 

A Agência Nacional de Mineração (ANM) também abriu consulta pública para definir normas e procedimentos para processos de exploração comercial, como a iniciativa em Palmeirópolis, anunciada hoje. A proposta e as formas de participação estão disponíveis no site da ANM.

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