Carreta da Saúde da Mulher leva atendimento ao distrito de Buritirana nesta 2ª

A ação é parte da programação do Outubro Rosa, movimento voltado à luta contra o câncer de mama e que estimula a participação da população, empresas e instituições

Carreta da Saúde da Mulher
Descrição: Carreta da Saúde da Mulher Crédito: Marcio Vieira/ATN

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com a Prefeitura de Palmas, leva a Carreta da Saúde da Mulher para o Distrito de Buritirana. A equipe que compõe a carreta vai atender as mulheres do Distrito entre esta segunda-feira, 13, e quinta-feira, 16, e vai realizar mamografias, ultrassonografia de mama e exames preventivos de colo de útero.

 

A ação é parte da programação do Outubro Rosa, movimento voltado à luta contra o câncer de mama e que estimula a participação da população, empresas e instituições públicas na luta contra a doença.

 

Para serem atendidas, as mulheres devem procurar suas unidades de saúde de referência e fazer o agendamento. O atendimento referente à realização de exames - como o de mamografia - deve ser buscado preferencialmente pelas mulheres com idade entre 50 e 69; já o exame preventivo do câncer do colo uterino é direcionado às mulheres com idade entre 25 e 64 anos.

 

De acordo com a técnica do setor de oncologia da Sesau, Maria Rita Cabral, a meta é facilitar o acesso das mulheres aos serviços oferecidos na carreta. “O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, e a gente sabe que o diagnóstico precoce da doença torna a cura muito mais favorável”, destacou.

 

Superação

A professora aposentada Reila Diniz de Oliveira foi diagnosticada com câncer em 2007. Segundo ela, o diagnóstico precoce foi de fundamental importância para que alcançasse a cura em dois anos. “Eu descobri fazendo o autoexame e, por causa do histórico familiar, eu vivia em estado de alerta e logo fui buscar os médicos”, disse. 

 

Recuperada, ela conta que além do tratamento, a atenção da família foi o que mais trouxe vontade de viver. “A família é parte fundamental, estava cercada de todo amor, carinho dos filhos, dos irmãos. A gente se sente muito querida, muito amada e isso aumenta muito mais a vontade de viver, o que ajuda muito no tratamento”, apontou.

 

Hoje, Reila leva a sua vida normalmente e atua como voluntária da Liga Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer, uma entidade filantrópica de utilidade pública estadual que trabalha diretamente com a prevenção da doença e acompanha de mulheres que têm câncer. “Recebi todo o apoio quando tive a doença e me senti chamada a fazer parte desse projeto. Meu maior medo era me aposentar e sentir monotonia e não tenho tempo para isso”, ressaltou.

 

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